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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Hello gente!! Bem hoje trago-vos mais um capítulo da minha história...desculpem não ter postado durante tanto tempo, mas tive sem inspiração! Espero que compreendam e que gostem deste capítulo ;)
Comentem e digam-me o que querem ver no próximo capítulo =p
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 14 – O reencontro com a melhor amiga e com o “antigo amor”…
Íris ia ficar em minha casa durante um fim-de-semana, íamos a uma festa que havia em Sintra. Nessa altura eu sentia uma pequena atracção pelo meu vizinho Kevin…ele era moreno e tinha os olhos castanhos. Se não me engano era mais velho que eu um ano, e ao que parecia tinha namorada.
Eu tinha cá uma sorte…apaixonava-me sempre pelos rapazes errados, e ainda por cima comprometidos.
- Conta-me todas as novidades! – disse Íris enquanto íamos para o centro comercial para jantar.
Nessa noite nós íamos jantar fora e depois seguíamos para a tal festa. Kevin era capaz de lá estar, por isso não hesitei em ir.
- O que é que queres saber? – perguntei-lhe.
- Quero saber tudo, desde o Pacey ao Kevin…tudo mesmo tudo!
- Não há muito a saber…como já sabes o Pacey tem namorada e não tivemos nada um com o outro, e eu sofri bastante por causa dele. – ao relembrar os meses em que gostava dele lágrimas começaram a aparecer nos meus olhos, mas como sempre tentei esconder – O Kevin é meu vizinho, e acho que já tem namorada, por isso também não vou ter sorte.
- Oh meu amor não fiques assim…um dia irás encontrar o teu príncipe. – disse Íris enquanto me dava um abraço de conforto.
- Eu estou bem. – sorri-lhe, embora o sorriso fosse falso…nesse momento lembrei-me de Peter e na falta que ele me fazia (ainda não sabia bem o porque de tanta falta).
- Ainda bem, porque eu quero-te ver feliz. – disse sorrindo-me também.
- Eu sei. Então e tu? Novidades? Quero saber tudo sobre o pessoal! – disse sentido uma vontade enorme de saber algo sobre Peter. Passados estes anos todos eu ainda me preocupava com ele…o que ainda sentia por ele era algo inexplicável, que só quem o sente o sabe explicar. Eu amei Pacey, mas o Peter…esteve sempre presente na minha memória, talvez porque era ele que estava destinado a mim desde o inicio, mas como sempre fui burra e deitei essa oportunidade fora.
- Hum…novidades sobre mim já sabes de tudo. Ainda ando com o John e acho que vou ter uma maninha mais nova. – os seus olhos brilharam, ela queria muito ter uma irmã mais nova – E novidades do pessoal…a Catherine mudou-se para o Porto com o irmão e os pais, o Mike está cada vez mais parvo e mimado, ah e com a mania que é melhor que os outros…
- Que fixe! Oh mas ele sempre foi assim…já se sabe. – disse entre risos – Mas vá conta-me o resto.
- Hum…a irmã do Peter, a Lilian continua a namorar com aquele rapaz meio esquisito, o Jackson…e o Peter… - olhou para mim com um olhar de preocupação ao qual eu acenei com a cabeça para ela continuar – Bem o Peter…começou a namorar…com a Joanne.
- Oww! – foi a única coisa que consegui dizer perante a tal informação…a única coisa que eu não esperava era que ele namorasse com a Joanne, pois sempre pensei que ele fosse inteligente o suficiente para saber escolher melhor a sua namorada. E digamos que senti uma pontada de ciúmes…talvez porque um dia eu queria estar no lugar dela e não consegui…ou talvez…ele ainda fosse mais do que aquilo que eu imaginava.
Fomos o resto do caminho em silêncio…Íris sabia que eu tinha ficado abalada com aquela notícia por isso não insistiu em puxar por conversa, pois sabia que quando eu quisesse falar assim o faria.
- Vamos comer em que restaurante? – perguntei quando chegamos ao shopping, quebrando por fim aquele maldito silêncio que agora me estava a atormentar.
- Eu gostava de ir às saladas…e tu? – respondeu Íris com um sorriso nos lábios. Aquela miúda era incrível…ainda hoje não consigo entender a razão de ela me aturar.
- Hum…eu gostava de ir ali ao Mc Donald’s. – disse entre risos. Eu era mesmo croma…parecia uma criança.
- És mesmo doida! – disse Íris também entre risos.
- Eu sei que sou! – disse deitando-lhe a língua de fora.
Ela deitou-me a língua de fora também e assim fomos jantar.
Peter
Já não sabia nada de Beatriz há muito tempo…desde que ela me contou que amava outro, nunca mais lhe consegui falar. Ela bem tentou falar comigo várias vezes através do msn, do hi5 e ligou-me algumas vezes, mas eu estava demasiado magoado com ela para conseguir falar-lhe. Sim eu andava com Joanne, mas eu nunca a amei…a única que sempre amei foi a Beatriz. Apesar da distância, da mágoa e de não falarmos eu não consigo esquece-la, não consigo deixar de ama-la!
Nesse dia decidi mandar uma mensagem a Íris a perguntar se sabia alguma coisa dela:
“Olá Íris. Já há muito que não falamos. Está tudo bem contigo? Olha sabes alguma coisa da Beatriz? Já há algum tempo que não sei dela. Beijo Peter”
Enquanto esperava pela resposta liguei a aparelhagem na música “You Found Me” dos Lifehouse. A letra desta música fazia-me lembrar a “nossa” história.
Nesse momento alguém bateu a porta do meu quarto.
- Entre. – respondi limpando algumas lágrimas traiçoeiras que saiam dos meus olhos.
Assim que olhei para a porta todo o meu mundo parou!
Beatriz
Enquanto comíamos passava no shopping música ambiente, nesse momento estava a tocar “You Found Me” dos Lifehouse…sem saber o porque lembrei-me de Peter, lembrei-me de todos os nossos momentos, do beijo que demos no último dia de aulas, no último dia em que nos vimos.
- Olha recebi uma mensagem do Peter! – disse Íris, interrompendo os meus pensamentos.
- Ah??!! Do Peter??!! – perguntei feita “parva”.
- Sim do Peter. Ele perguntou por ti.
- Perguntou?? O que é que ele disse?
- Perguntou se eu sabia alguma coisa de ti. Queres que lhe diga alguma coisa em especial?
- Ah…sim, podes dizer que eu lhe mando beijinhos e que tenho muitas saudades dele. – respondi e depois deixei-me envolver outra vez pelos meus pensamentos. O beijo que eu e Peter tínhamos dado naquele dia não me saia da cabeça!
Peter
- Mano, lembras-te da Anne?! – perguntou Lilian “acordando-me” daquela pequena visão”. Anne estava muito parecida a irmã. Assim que olhei para ela lembrei-me de Beatriz (mas também tudo me fazia lembrar dela).
- Sim lembro, claro que lembro. – respondi levantando-me e indo ao encontro delas para a cumprimentar.
- Ela veio cá passar o fim-de-semana. – disse Lilian, notei excitação na sua voz, o que é normal, visto que Anne era a sua melhor amiga desde sempre.
- Hum…fez ela muito bem! - disse sorrindo-lhe – Estás muito bonita Anne!
- Obrigada! – respondeu ela envergonhada. Ela estava cada vez mais parecida a irmã, coisa que fez o meu coração doer…doer de mágoa e saudade!
- De nada. – respondi com algum esforço ao tentar esconder as pequenas lágrimas que teimavam em sair sempre que eu pensava em Beatriz.
- Olha mano depois desce lá abaixo, a “esfregona andante” está lá a tua espera. – disse Lilian com um tom de voz raivoso. Ela não gostava da Joanne e por isso chamava-a de “esfregona andante”.
- Lilian não a chames assim, ela chama-se Joanne! – depreendi-a.
- Está bem, está bem! – disse ela num tom não muito importado com aquilo.
- Quem é a Joanne? – perguntou Anne.
- A Joanne é a “esfregona andante” que namora com o meu irmão. Ainda hoje não sei o que ele viu nela, quando tinha uma rapariga como a tua irmã aos seus pés! – respondeu Lilian. Aquela rapariga não tinha papas na língua, mas quando disse aquilo sobre a Beatriz o meu coração congelou.
- Já chega Lilian! Não fales mais nesse assunto! – respondi friamente, para esconder a tristeza que sentia.
- Pronto, eu já não digo mais nada! – disse Lilian saindo do quarto chateada.
- Peter?! – chamou Anne.
- Diz. – respondi mais calmo, recordando a sua irmã e em como ela era perita em acalmar-me.
- Desculpa dizer-te isto mas eu acho que devias de lutar pela minha irmã, nota-se a léguas que vocês se amam e que foram feitos para estarem juntos! Se a amas luta por ela, pois eu sei que ela ainda te ama. – disse Anne a medo. Quando ela disse aquilo senti uma vontade enorme de ir ter com Beatriz e contar-lhe tudo aquilo que sentia, tudo aquilo que sempre senti.
- Anne já não há volta a dar, eu e a tua irmã jamais iremos ficar juntos. – respondi, negando tudo aquilo que sentia.
- Ok, tu é que sabes…eu só disse aquilo que achava e vejo. Agora vou ter com a Lilian. Até já! – disse Anne saindo do quarto.
Assim que ela saiu as lágrimas que teimavam em sair, começaram a derramar como uma fonte. Olhei para o telemóvel e vi que tinha uma mensagem, decidi ler:
“Olá Peter. É verdade, nunca mais falamos! Comigo está tudo bem e contigo? Sim sei, estou com ela mesmo agora…ela mandou-te beijinhos e disse que tinha muitas saudades tuas. Beijinho Íris”
Ao ler aquela mensagem mais lágrimas saíram dos meus olhos.
Beatriz
Assim que acabamos de comer fomos ter com Ash e seguimos logo para a festa.
Mais ou menos a meio da festa recebi uma mensagem da minha irmã:
“Olá maninha, então como estás? Espero que te estejas a divertir com a Íris! Olha desculpa estar a meter-me neste assunto mas eu acho que tu devias de falar com o Peter, está na cara que vocês foram feitos um para o outro e que o vosso destino é ficarem juntos e não assim separados! Fala com ele e faz com ele abra os olhos em relação a “cabra VIP”! Beijos amo-te melhor irmã «3 Ps: a “cabra VIP” é uma gaja chamada Joanne!”
Quando comecei a ler aquela mensagem senti uma enorme dor no meu peito, uma dor de enorme saudade, e de um sentimento que eu pensava já ter esquecido! Aquela mensagem fez-me perceber que eu ainda amava o Peter, e que agora já era tarde demais para voltar atrás!
Assim que percebi isso comecei a chorar descontroladamente tocando no fio que Peter me tinha dado, sentindo a sua presença em mim!
Uma das pequenas fotos do reencontro com a melhor amiga =)
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