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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Hello people!! Tudo bem com vocês? Espero que sim ='D
Bem em primeiro lugar quero pedir desculpa por não postar à tanto tempo, mas ando meia sem inspiração...mas logo que a tenha trago-vos as novidades dos últimos tempos...mas desde já ficam com um novo capítulo de "The Princess Love" ;)
Espero que gostem e já agora que acham que vai acontecer no próximo capítulo? Será que irá ser o reencontro? Será que o "Peter" irá receber bem a "Beatriz"?
Xoxo,
AndreaFacinelli
Capítulo 15 – A viagem…
Íris ia-se embora hoje e com ela levava a minha pequena felicidade. A felicidade que veio com a visita dela, vai partir com ela outra vez pois eu não encontro motivos para sorrir mais aqui…preciso dela para ser feliz, preciso dele…agora sei que ainda o amo, e já não posso lutar por esse amor, e jamais o irei voltar a ver…essa dor era tão forte que me destruía por dentro.
- Vamos meninas, está na hora do autocarro! – disse a minha mãe logo a seguir a hora de almoço.
- Já vamos mãe! – respondi enquanto ajudava Íris com as malas.
- Vou ter saudades tuas. – disse Íris com uma pequena tristeza patente na sua voz.
- Eu também vou ter saudades tuas. – retorqui já com pequenas lágrimas a formarem-se nos meus olhos.
- Não vamos chorar, pois não? – disse ela rindo-se.
- Não, não vamos. – respondi rindo-me também – Vamos lá embora antes que percas o autocarro.
- Vamos! – retorquiu começando a descer as escadas com as malas. Desci logo atrás dela, com algumas malas também.
Metemos as malas no carro e seguimos para a central de camionagem.
- Volta sempre que quiseres linda! – disse a minha mãe a Íris quando estávamos a espera do autocarro.
- Obrigada! – agradeceu Íris.
- De nada. Já sabes que és sempre bem-vinda! – disse minha mãe piscando o olho.
- Bem acho que já chegou o meu autocarro! – disse Íris sorrindo.
- É, parece que sim. – retorqui sorrindo também.
- Então vá até à próxima e obrigada! – disse Íris despedindo-se da minha mãe.
- Até à próxima querida e não tens nada que agradecer. – respondeu a minha mãe despedindo-se dela também.
- Tu tem cuidado contigo e vai dando novidades. – disse ela abraçando-me – Vou sentir a tua falta!
- Ok, tu também tem cuidado contigo e também vai dando novidades. – disse enquanto correspondia ao abraço – E eu também vou sentir a tua falta melhor amiga.
- Amo-te melhor amiga. – disse enquanto me beijava a face.
- Também te amo. – retorqui correspondendo o beijo.
- Quando chegar aviso-te! Beijinhos! – disse Íris entrando no autocarro.
- Fico à espera! – respondi sorrindo-lhe.
Eu e a minha mãe ficamos ali até que o autocarro se foi embora, e durante todo o tempo tentei ignorar e esconder as teimosas lágrimas que queriam sair dos meus olhos.
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- Beatriz anda cá abaixo, tenho uma novidade para ti! – gritou a minha mãe do andar de baixo.
- Vou já! – respondi poisando o pequeno caderninho onde tinha escrito o que sentia naquele momento sobre Peter:
“Os meus olhos chovem de desilusão, de medo e de arrependimento…queria voltar atrás e mudar tudo aquilo onde errei…queria poder disser que te amo mas não posso, há algo que me impede de te disser, algo que eu fiz e que estou arrependida e agora não tenho como voltar atrás! Fiz-te sofrer, e agora quem está a sofrer sou eu, porque te amo e para sempre te vou amar!”
- A mãe da Íris ligou e convidou-te para lá ires passar uns dias, queres ir? – disse a minha mãe assim que me viu na porta da sala.
- Claro que quero!!! Quando posso ir?? – respondi com uma alegria patente na voz. Voltar a Lisboa era tudo o que mais queria na vida, voltar a ver todos aqueles que amei e amo…voltar a vê-lo!
- Podes ir já amanhã! – retorquiu a minha mãe sorrindo-me.
- Que fixe!! Vou já arrumar as coisas! – disse aos pulos e enquanto ia para o meu quarto arrumar as coisas.
********************
Nessa noite não dormi nada por causa da ansiedade. Eu estava a viver o maior sonho da minha vida! Tudo aquilo que um dia perdi, podia voltar a ser meu outra vez…e eu ia lutar!
Saber que ainda amava o Peter fez-me perceber que a vida muitas vezes é injusta, mas nessas alturas temos que ser fortes e seguir em frente com a cabeça erguida, e temos que continuar a lutar!
- Porta-te bem, não faças nenhuma asneira! – disse a minha mãe enquanto eu entrava no autocarro.
- Com certeza mamã! – retorqui sorrindo-lhe. Ela sorriu-me também e acenou-me até o autocarro partir em direcção a Lisboa.
Fiquei sempre sentadinha no meu lugar a ouvir música e a pensar em como seria o reencontro com Peter.
Será que ele iria reagir bem? Será que eu iria poder cumprimenta-lo como antes? Será que a nossa amizade era a mesma?
Eram estas perguntas que preenchiam o meu pensamento durante toda a viagem.
Peter
Anne já se tinha ido embora há dois dias, e com ela levou a pequena alegria que sentia por ver nela a “antiga” Beatriz.
Eu ainda a amava, isso estava mais que certo, agora só faltava saber se ela também me amava.
Mas e se amasse? Nós jamais iremos voltar a estar juntos!
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