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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Bem hoje é o final do ano...uhuh...por isso vou fazer aqui um postzinho dos balanços de 2009 e das metas que pretendo atingir no próximo ano...
Balanços de 2009:
1º - Conhecer aquelas meninas tão especiais e importantes na minha vida...aquelas meninas que se tornaram na minha vida em tão pouco tempo...Bia, Carina, Andreia, Ana, Mariana, Marta, Martinha, Rakel, Raqele, Di, Sofia, Cátia (se me esqueci de alguma peço desculpa...mas ficam sabendo que são todas as da "família")...adoro-vos para toda a vida «3
1.1º - A Ritinha também faz parte...adoro-te meu amor «3
2º - O reencontro com a melhor amiga (Soraia Filipa)...foi lindo e maravilhoso (^^,)...amo-te minha vida «3
3º - Conhecer as meninas do TP...Marina, Anna, Angie, entre muitas outras...adoro-vos «3
4º - Reencontro com a melhor terra de todas...Oliveira do Hospital =)
5º - Melhor Natal de sempre...primo foste a minha felicidade =) Amei o pedido de casamento (^^,)
8º - Conhecer as caloirinhas de Direito da Universidade de Coimbra =)
7º - Concluir o 12º ano =D
Metas para 2010:
1º - Conhecer a minha princesa (Bia)...=P
2º - Conhece-las a todas ;)
3º - Acampamento com elas =)
4º - Entrar no ISCA =D
5º - Ser Feliz ;)
Obrigada a todas aqueles que foram especiais...e me fizerem crescer e sorrir =)
Um obrigada especial à Bia, à Andreia, à Ana e à Carina por me aturarem ;)
Melhor amiga...a ti devo-te a minha vida...obrigada por tudo =D
BOM ANO PARA TODOS COM MUITO AMOR, CARINHO E AMIZADE...SEJAM FELIZES COMO EU SOU ;)
Entrem com o pé direito =P
Beijiinhos,
Andrea Facinelli
PS: Amo-te "Peter Summers"
Foi há 6 anos atrás que parti e deixei-te sozinho e perdido…não sei se me amavas como eu te amava, mas sei que para ti era uma boa amiga! Quero voltar atrás no tempo e dizer-te o quanto a tua amizade é importante para mim…apoiaste-me quando eu mais precisei e eu estou-te eternamente grata por isso..fizeste-me rir e sorrir quando só me apetecia chorar…fizeste-me feliz numa altura em que andava triste!
Obrigada por tudo…devo-te muito!
Lembro-me perfeitamente do dia em que te conheci…foi no começo das aulas há 10 anos atrás…assim que entrei na sala os meus olhos encontraram os teus da cor do mel…nessa altura não senti nada de especial, simplesmente senti que eras especial e que me irias marcar para toda a vida…esse sentimento veio a confirmar-se anos mais tarde…quando descobri que estava completamente apaixonada por ti! Tentei esconder esse sentimento e consegui…muitas vezes tentei dizer-te o quanto eras especial e importante na minha vida, e o quanto eu te amava…mas assim que te olhava nos olhos perdia toda a minha força e deixava de pensar completamente, perdia todo o meu raciocínio e por vezes esquecia-me de respirar. Fui-me embora e não te consegui dizer “Amo-te”…num momento de carência aproximei-me de outro rapaz, pensei que estava apaixonada por ele e contei-te…agora sei que errei e sei que serás sempre especial na minha vida…para sempre te irei amar!
Um dia ainda irei olhar-te nos olhos e direi “Amei-te e para sempre te vou amar!”
Andrea Facinelli
Quando tudo está escuro na minha vida, tu fazes com que essa escuridão desapareça...és como um mano mais velho para mim, que me protege e me faz sorrir...a minha vida sem ti não faria qualquer sentido...19 aninhos contigo marcaram, e o resto da minha vida continuará a marcar...porque estarás sempre presente...porque mesmo longe, estás pertinho de mim...contigo sinto-me feliz e totalmente protegida..contigo perco todos os meus medos...obrigada por tonares a minha vida melhor...adoro-te num momento chamado sempre «3
És o melhor primo do mundo e eu tenho muita mas muita sorte em ter-te...meu maninho mais velho...para sempre contigo =D
Senti-me perdida no mundo...e lá estavas tu ao meu lado, sem eu dar por isso...apoiaste-me e mostraste-me que uma amizade à distância também tem valor...ouves-me e aconselhas-me da melhor maneira...contigo sinto-me feliz e sinto-me amada...obrigada por tudo conselheira!
Contigo ganhei uma amizade para toda a vida...não sei ao certo quando comecei a adorar-te tanto...só sei que agora te adoro para sempre e jamais irás sair da minha vida!
És importante na minha vida Ana Filipa da Silva Teixeira Magalhães...serei tua amiga para sempre minha maninha mais nova...minha filha mais fofa...minha conselheira!
Amo-te de verdade e num momento chamado sempre...obrigada por tudo meu amor «3
Ps: és uma amiga como há poucas e eu tenho muita sorte em ter-te na minha vida ;)
Beijinhos,
Andrea Facinelli
Corri mundo para encontrar uma amizade como a tua…mas porém essa corrida não foi bem sucedida, porque sou parva, estúpida e egoísta…ah e chata. Senti-te perto de mim e tentei conquistar a tua amizade…parece que consegui, não sei como. Vou tentar manter essa amizade para sempre…porque te adoro para sempre mesmo e nunca te quero perder. És uma amiga como há poucas neste universo…e eu quero-te como minha amiga para toda a eternidade. Será que vou conseguir?! Não sei…só tu o poderás dizer…espero que também queiras ter uma amiga como eu para sempre.
Desculpa os meus erros e parvoíces…adoro-te num momento chamado sempre Bianca de Sá Viana!
Bem e aqui fica mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Muito obrigada Bianca (Ash), Andreia (Zoey), Ana (Anne), Carina (Lilian) e Soraia (Íris) por todo o apoio que me tem dado...sóis a minha vida =D
Quero comentários pessoal =P
Beijinhos,
Andrea Facinelli
Capítulo 11 – Novas amizades…
Estava em Sintra há um mês e ainda não tinha conseguido ir às aulas…não conseguia parar de pensar nos meus amigos…e muito principalmente em Peter…tinha tantas saudades deles…eles faziam-me tanta falta.
Anne também andava triste…ela também sentia falta dos seus amigos e do seu namorado (sim ela tinha namorado), Bernard. A tristeza dela ainda me deixava mais triste…coisa que eu não suportava na minha vida era ver a minha irmã infeliz e triste.
A minha mãe por si parecia estar mais feliz…pois tinha deixado de viver naquele inferno.
- Beatriz hoje vais ter que ir às aulas! – disse a minha mãe assim que acordei.
- Mas…eu não consigo…eu não quero…eu quero voltar para Lisboa! – reclamei entre lágrimas…eu neste último mês só chorava.
- Oh minha querida…tens de conseguir ultrapassar isto…na tua vida vais ter muitas separações destas. – dizia a minha mãe a consolar-me…porém não conseguia…a tristeza era sempre mais fácil naquele momento.
- Mas…a minha vida está lá… - tentei dizer mas porém não valeu de nada…pois a minha mãe olhava com um olhar de quem já tinha decidido a minha vida – Pronto…eu vou.
Tive que me render…pois por mais que eu reclamasse e ficasse ali a chorar isso não me levaria de volta a Lisboa.
- Então vai-te lá vestir num instante. – ordenou a minha mãe.
Levantei-me da cama e fui ao roupeiro…escolhi uma roupa em tons de cinzento, visto que estava triste…mais triste que nunca. Vesti as minhas calças de ganga e calcei as minhas botas de salto alto…a camisola era cinzenta.
Peguei na minha bolsa da escola…apenas com um caderno e o estojo lá dentro e fui para a escola.
Assim que lá cheguei fui em direcção à secretaria, dei o meu nome e eles deram-me logo a informação da turma em que estava, e deram-me um horário onde dizia as salas onde ia ter aulas.
Sai da secretaria e fui em direcção à sala onde ia ter a primeira aula…era aula de Inglês…uma das disciplinas que mais odiava. Na entrada estava uma rapariga morena…cabelos castanhos encaracolados com olhos castanhos…ao seu lado estava um rapaz loiro de olhos azuis.
Envergonhada como eu era não me aproximei e fiquei à espera que eles entrassem para depois entrar atrás deles.
A rapariga olhou para mim e veio logo ter comigo.
- Olá, tu deves ser a Beatriz Cullen, certo? – perguntou ela assim que chegou ao pé de mim.
- Sim sou…e tu és? – perguntei…tentando sorrir-lhe para parecer simpática.
- Eu sou a Ashley Cold…mas podes me tratar por Ash. – disse ela.
- Ok.
- Sê bem-vinda à escola e à turma…e já agora sempre que precisares de algo podes vir ter comigo que eu explico-te.
- Obrigada…assim o farei.
- De nada. Olha a stora já aí vem. – disse ela enquanto via uma professora de cabelos pretos a entrar na sala.
- Então vamos. – disse indo em direcção à sala.
- Vamos…já agora podes ficar ao meu lado, eu estou sozinha. – disse ela enquanto entravamos na sala.
- Fixe…obrigada.
Sentamo-nos e ficamos atentas à aula. Demos o Past Perfect…eu sinceramente odiava Inglês…mas ao que parece Ash parecia muito daquilo, por isso era bom ter ficado ao lado dela na aula, assim sempre me explicava alguma coisa.
- Queres vir ao bar comigo? – perguntou-me Ash assim que deu o toque de saída.
- Sim claro. – respondi enquanto arrumava as minhas coisas. Ela sorriu-me e depois arrumou as suas coisas.
- Então posso saber porque vieste aqui parar?
- Os meus pais separaram-se. – respondi fixando o chão.
- Oh desculpa…não sabia.
- Não faz mal…a separação não me custou…o que me custou mais foi sair de Lisboa…tinha lá tudo, os meus amigos, a minha casa…e o rapaz que amo mais que tudo na minha vida.
- Pois eu compreendo…isso é sempre muito difícil. Sabes os meus pais também estão separados? Mas eu tive a sorte de poder continuar aqui com os meus amigos.
- Pois… - foi a única coisa que consegui dizer.
O resto do dia passou-se…Ash era muito simpática e ao que parecia ser uma grande amiga…afinal o dia que tanto temia até me correu bem tudo graças a Ash.
- Queres que te acompanhe até casa? – perguntou-me assim que as aulas acabaram.
- Eu não vou agora para casa…ainda tenho que ir buscar a minha irmã à escola. – respondi.
- Tens uma irmã? Ela tem que idade?
- Sim tenho…tem 8 anos.
- Oh que giro…a minha irmã também tem 8 anos, e eu também vou buscá-la agora.
- Então vamos juntas. – propus.
- Sim vamos.
E assim fomos em direcção à escola de Anne…assim que cheguei ela veio a correr para os meus braços. Vi uma rapariguinha morena de cabelos castanhos encaracolados a ir ter com Ash.
- Olá mana. – disse Anne sorrindo-me.
- Olá meu amor. – respondi sorrindo também.
- Olha…esta é a Zoey, ela é minha amiga. – disse Anne muito contente.
- Olá Zoey. – cumprimentei olhando para o lado.
- Bem parece que as nossas irmãs são amigas como nós. – disse Ash entre risos.
- É…parece que sim. – respondi também entre risos.
Aquele riso não foi forçado…foi verdadeiro. Ash tinha conseguido fazer-me feliz…pelo simples facto de me ter oferecido a sua amizade. Um dia ainda iria lhe agradecer por isto.
Sinto-me triste e confusa…sei que penso em ti e sinto que ainda estás presente, mas não tenho a certeza se ainda te amo como antes. Muita coisa mudou nestes 6 anos…muitos sentimentos se alteraram…mas uma coisa posso te garantir, em todos os momentos estives-te presente na minha memória…e sei que posso não ficar contigo, posso amar outro, mas tu irás sempre permanecer em mim porque para sempre te vou amar duma maneira muito especial!
Entras-te na minha vida há 10 anos e nunca mais irás sair…começas-te por ser o meu melhor amigo e depois o meu grande e primeiro amor. Gravas-te o teu nome no meu coração e essa gravação jamais irá sair…porque eu te amo num momento chamado sempre!
Tentei esquecer-te mas neste momento não sei se fui bem sucedida, porque sempre que estou em baixo, sempre que preciso basta pensar em ti para tudo ficar calmo.
“Peter Summers” acredita que para sempre te irei amar e desculpa por te ter magoado…se o arrependimento mata-se eu já estaria morta há muito tempo!
Amo-te sem limite e para a eternidade!
Andrea Facinelli
E bem e porque ainda me sinto na época natalícia aqui vos deixo mais um capítulo...espero que gostem e quero que comentem pah! =P
Beijinhos,
Andrea Facinelli
PS: "Peter" obrigada por tudo!
Capítulo 10 – A perda do verdadeiro amor…
Era o último dia de aulas e a associação de estudantes tinha organizado uma mega festa de final do período…com troca de prendas e música.
No dia anterior tinha ido às compras e comprei uma pulseira em prata que dizia: “Melhor amiga de todas…adoro-te! BC” para Íris…e para Peter comprei uma moldura onde pus a nossa última foto juntos…onde estávamos frente a frente olhando um para o outro…não sei porquê mas eu amava aquela foto!
Cheguei à escola e vi Íris sentada no banco com John…fui ter com eles.
- Bom dia! – disse alegre e dando o presente a Íris.
- Bom dia! – responderam os dois em conjunto.
- O que é isto? – perguntou Íris.
- É uma prenda para ti. – respondi sorrindo.
- Oh…obrigada! – disse sorrindo – Toma a tua também.
Ambas abrimos as prendas…a dela para mim era uma moldura com uma foto nossa a olharmos uma para a outra e onde estava escrito “Basta um olhar para saber aquilo que pensas!”.
- Obrigada! Amei! – respondi assim que vi o presente.
- De nada. Eu também amei a minha! – respondeu.
Abraçamo-nos as duas com bastante carinho.
- Olha quem vem aí. – disse John…olhei para trás e vi Peter…e num impulso sorri.
- Bom dia pessoal! – cumprimentou Peter.
- Bom dia! – respondemos todos.
E de seguida ele abraçou-me sem eu estar à espera…abracei-o também, senti-o a afastar-se e a beijar-me a testa com bastante carinho.
- Tenho uma prenda para ti princesa. – disse ele enquanto se afastava de mim, dando-me só a mão. Não consegui negar aquele carinho tão especial.
- Ai tens?! Eu também tenho uma para ti! – disse deitando a língua de fora.
- Primeiro quero ver a minha! – respondeu ele.
- Ok, ok. Toma. – disse entre risos e entreguei-lhe a prenda.
Ele largou-me a mão e abriu o presente…assim que o viu sorriu-me.
- Obrigado princesa…amei! Adoro-te! – disse dando-me dois beijos na face.
- De nada…agora quero ver a minha. – respondi.
- Toma. – disse enquanto me dava um embrulho.
Abri-o…era uma caixinha vermelha em veludo…abri-a e lá dentro estava um anel em ouro branco com as iniciais dele “P.S.”.
- É para nunca te esqueceres de mim. – disse ele assim que eu vi o anel.
- Obrigada Peter…amei! E eu nunca me esqueço de ti…eu adoro-te! – disse enquanto o abraçava…vi Íris e John a afastarem-se de nós, mas não me importei…naquele momento só queria saber de Peter!
- De nada princesa! – disse ele abraçando-me também.
Ficamos abraçados alguma tempo…até que ouvimos a música a tocar vinda do palco montado para a festa.
- É melhor irmos andando. – disse afastando-me.
- Também acho.
E assim fomos para a festa de mãos dadas…devia de me preocupar com aquele gesto…mas mais uma vez não quis saber de mais nada…só queria aproveitar todos os momentos com ele.
Estava a tocar a “nossa” música…”Jardins Proibidos”…todos estavam a dançar muito agarradinhos…e nós não fomos excepção…ele abraçou-me pela cintura e puxou-me mais para si. Encostei a cabeça ao ombro dele, enquanto rodopiávamos de um lado para o outro. Quase no final da música olhamo-nos nos olhos…e ele foi aproximando os seus lábios dos meus.
- Amo-te princesa. – sussurrou contra os meus lábios e depois beijou-me…não consegui resistir ao beijo e correspondi apaixonadamente.
Quando a música acabou afastamo-nos e ficamos a olhar um para o outro sem conseguir disser mais nada. Fomos interrompidos por Joanne…que mais uma vez se foi atirar a ele.
- Olá Peter. – disse ela afastando-me para o lado com um empurrão.
Controlei-me para não lhe bater…e sai dali a correr antes que fizesse algo que não queria.
Sentei-me num banco o mais afastado da festa e pensei no beijo de Peter…sorri perante o facto de ele me amar.
- Estás aqui! – disse Peter assim que me viu.
- Parece que sim. – respondi sorrindo.
- Precisamos de falar. – disse ele enquanto se sentava e me puxava para o seu colo…mas porém a minha cara ficou muito próxima da dele…e sem conseguir evitar beijei-o…ele não me afastou, simplesmente correspondeu ao beijo.
Assim que acabou o beijo…olhei-o nos olhos e não consegui ficar ali mais tempo…desatei a correr para casa.
*********
Estávamos no dia 30 de Dezembro…o meu pai não saia da porta de nossa casa. As ameaças nunca mais tinham parado desde aquele dia. Mais uma vez a minha mãe chamou a polícia enquanto eu e Anne estávamos no quarto abraçadas uma à outra. A polícia nada fez…disseram que só podiam actuar quando acontece-se algo.
- Meninas vamos ter que sair daqui…vamos para casa da vossa tia em Braga. – disse minha mãe assim que acabou de falar com a polícia.
- Mas…não vamos voltar? – perguntei, pensando que nunca mais iria ver Íris nem Peter…principalmente Peter.
- Talvez um dia minha querida…mas agora temos que ir embora. – respondeu-me.
Evitei ao máximo as lágrimas que teimavam em sair dos meus olhos. Comecei a arrumar as coisas, enquanto a minha mãe arrumava as dela e as de Anne. Meti na mala tudo aquilo que me fazia lembrar de Peter.
E assim saímos de casa e fomos para Braga…enquanto íamos no carro meti os meus óculos de sol para esconder as lágrimas que caiam…iria sentir saudades de tudo…principalmente do amor da minha vida.
********
Peter
As aulas já tinham começado há uma semana e eu nada sabia de Bia…já estava a começar a ficar preocupado por isso decidi ligar-lhe mais uma vez. Só esperava é que ela não tivesse o telemóvel desligado.
O telemóvel tocou e finalmente alguém atendeu.
“Olá Peter…olha a Bia não está, ela deve estar na escola.” – disse a mãe de Bia.
“Olá Sr.ª Emily…na escola? Mas vocês saíram daqui para sempre?” – perguntei assim que me apercebi que o amor da minha vida se tinha ido embora para todo o sempre…e eu nunca lhe tinha dito o que sentia.
“Sim é isso Peter…queres que lhe diga algo?”
“Diga que eu tenho muitas saudades dela e que a adoro mais que tudo na vida.” – respondi com lágrimas a escorrerem pelos meus olhos. Eu nunca chorava…mas naquele momento não consegui ser forte o suficiente para conter as lágrimas…Bia era a minha vida e tinha se ido embora para sempre.
“Eu digo. Adeus e tudo de bom para todos vocês.” – disse a mãe dela e depois desligou.
Sentei-me no banco onde estivemos no último dia de aulas…onde ela me beijou, não sei bem a razão. Deu o toque de entrada…mas não consegui ir para a aula…só me apetecia chorar e chorar!
- Eu amo-te Beatriz! – sussurrei, mas porém era tarde demais.
Bem e como é Natal...e fiquei inspirada com o pedido de casamento que houve no meu Natal...decidi escrever um capítulozinho =)
Espero que gostem...quero comentários =P
E já agora espero que o vosso Natal tenha sido tão bom como o meu ;)
Beijinhos,
Andrea Facinelli
Capítulo 9 – As ameaças…
Já estávamos na última semana de aulas, o meu pai já tinha saído de casa há duas semanas e nunca mais dera sinais de vida, a minha amizade com Peter parecia-me que estava quase a se tornar no meu sonho...havia algo que me dizia que nós íamos começar a namorar dentro de pouco tempo.
Nesse dia estava com uma certa inquietação dentro de mim, e não sabia a razão de tal. Vesti o meu vestido comprido rosa e calcei as minhas botas de salto alto.
- Anne já estás despachada? – perguntei enquanto pegava na minha bolsa.
- Sim já mana. – respondeu ela pegando na sua bolsa.
- Então vamos. – disse enquanto abria a porta. Anne saiu e eu sai logo atrás dela.
Fui pô-la à escola e segui para a minha. Peter estava à entrada, e não deu pela minha chegada, fiquei na dúvida se lhe falava…decidi não lhe falar.
Segui em frente em direcção ao pavilhão onde ia ter aulas, quando senti alguém a puxar o meu braço.
- Então princesa, já não se fala aos amigos? – perguntou-me Peter...foi ele que me puxou o braço.
- Claro que falo. – respondi sorrindo-lhe, ele sorriu-me também.
- Sabias que hoje estás linda? – perguntou enquanto me olhava de alto a baixo, enquanto os meus olhos seguiam os dele senti-me a corar.
- Não, não sabia. – respondi envergonhada.
E sem dar por mim ele beijou-me o canto dos lábios…senti o meu corpo a tremer e arrepiar de desejo. Senti o meu corpo a escaldar, devido à paixão que sentia. E num impulso afastei-me dele olhando-o nos olhos, senti o seu olhar a ficar entristecido…mas mantive-me forte e segui para o pavilhão de aulas.
Ao chegar ao pavilhão lágrimas começaram a escorrer do meu rosto. Eu tinha fugido do rapaz que amava…por uma coisa que não tem explicação. Ouvi a voz de Joanne ao fundo e corri para dentro da sala limpando as lágrimas que estavam no meu rosto. Sentei-me no meu lugar e ali fiquei a pensar no que tinha acontecido com Peter.
Quando dei por mim Peter já estava ao meu lado a olhar-me com os seus olhos cor de mel brilhantes…mas desta vez o brilho que costumavam ter desapareceu, não sei o porquê nem a razão de tal.
- Bia…precisamos de falar. – disse Peter, a sua voz estava triste…uma tristeza que nunca vi em si.
- Ok…de que queres falar? – disse fingindo estar a estudar.
- Eu…gosto muito de ti. – estava Peter a dizer quando Íris e John entram na sala interrompendo o que parecia ser a conversa que iria decidir a nossa relação…ele já tinha reparado que eu o amava e de certeza que iria acabar com a nossa amizade…por isso a chegada de Íris e de John foi boa.
- Bom dia! – disse John assim que entrou na sala.
- Bom dia John! – dissemos eu e Peter em conjunto.
- Ui que sintonia vocês hoje. – picou John.
- Bom dia meus amores. – disse Íris enquanto dava uma cotovelada em John para o calar.
- Bom dia minha estrelinha. – respondi.
- Bom dia xuxuzinho. – disse Peter, desviando o olhar de mim…senti lágrimas a escorrerem pela minha face, e num impulso limpei-as antes que ele reparasse.
Nesse momento ele olhou para mim e eu sorri-lhe…escondendo assim tudo aquilo que sentia. Ele sorriu-me também, mas porém essa alegria não se estendeu ao olhar.
Não sei o porquê mas nesse dia reparei que ele utilizava a metade do fio que me tinha dado nos anos.
- Pensavas que eu não o usava? – disse ele quando reparou que eu estava a olhar para o fio.
- Não…claro que não pensava. – respondi desviando o olhar num impulso.
Não dissemos mais nada durante as aulas, nem durante os intervalos…e quando me fui embora nem sequer me despedi dele…pois tive medo da tal conversa que poderia acabar com a nossa amizade.
Cheguei a casa e pousei a bolsa em cima da secretária do quarto e fui comer qualquer coisa a cozinha.
Anne e a minha mãe chegaram quando eu acabei de comer.
- Olá filha. – disse minha mãe dando-me um beijo na testa.
- Olá mãe. – respondi – Olá mana.
- Olá maninha. – respondeu Anne sorrindo.
Assim que as cumprimentei fui para o quarto e deitei-me na cama a pensar no que tinha acontecido com Peter…lágrimas escorreram pelo meu rosto molhando a almofada toda.
Eram 10 da noite quando a campainha tocou…não me levantei para ir lá, pois sabia que a minha mãe ia lá. Comecei a ouvir gritos…era o meu pai. Depois de tanto tempo sem dizer nada…resolveu aparecer.
- Ou deixas-me voltar para casa ou eu mato-te! Se não ficas comigo também não ficas com mais ninguém. – dizia o meu pai aos gritos.
Sai do meu quarto devagarinho e fui ter com Anne…sentei-me na sua cama e puxei-a para o meu colo abraçando-a com bastante força de forma a que ela não ouvisse aquilo.
Os gritos continuaram…até que a minha mãe decidiu chamar a polícia, que como sempre não fez nada…mas sempre deu para acalmar as coisas por hoje.
- Mana, posso dormir contigo hoje? – perguntou Anne…ela tinha ficado muito assustada com o que se tinha passado.
- Claro que podes meu amor. – respondi.
E assim ela deitou-se na minha cama…deitei-me ao seu lado abraçando-a e aconchegando a sua cabeça no meu peito…fiz-lhe festas e cantarolei uma música ao seu ouvido, para ver se ela adormeci. Não foi difícil, visto que ela amava festas. Assim que ela adormeceu fechei os olhos e adormeci…sonhei com o meu casamento…e no altar estava Peter sorrindo-me mais feliz do que nunca.
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