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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Estava sentada sobre a relva quente daquele maravilhoso jardim. Nele podia observar todos os sítios, ou quase todos, onde vivemos a nossa história. Um sorriso começou-se a esboçar sobre os meus lábios, e o brilho, que em tempos perdi, dos meus olhos era demasiado intenso que ofuscava qualquer olhar que incidia nele.
Olhei em volta, e em cada canto para onde olhava me lembrava de ti e de todos os nossos momentos felizes. A felicidade desse passado voltou ao meu corpo como por magia e eu uma vez mais senti-me bem.
- Olha-o! – sussurrou aquela minha amiga que torcia tanto por nos ver juntos. Olhei para trás e vi-te de cabeça baixa a encarar o chão. Notei que estavas triste, mas como fazia no passado desviei o olhar e fitei a tal amiga. A tua tristeza inquietou-me bastante, porém tentei ignorar esse facto e agi normalmente como se não te tivesse visto.
Tu começas-te a caminhar ao meu lado sem reparares que eu ali estava. Olhas-te para ela e começas-te na brincadeira até que os teus doces olhos da cor da esmeralda entreolharam os meus. Senti uma felicidade enorme a invadir o teu corpo e essa felicidade começou a percorrer o meu corpo e fez-me desejar-te cada vez mais.
Um raio atravessou a barreira que a muito se tinha formado entre nós, e fez com que a magia do nosso amor volta-se aos nossos corpos. Naquele momento apenas nós existíamos. O mundo que nos rodeava começou a parecer névoa. Os teus olhos ganharam um brilhantismo tal que me ofuscou por completo a mente e o coração. E tenho a certeza que o brilho dos meus olhos te despertou um certo interesse e inquietação. Em segundos os teus lábios delinearam um sorriso perfeito, sorriso esse de que eu tinha tantas saudades.
- Olá, então tudo bem? Estás por cá? – inquiriste-me enquanto me piscavas o olho. Esse gesto fez-me derreter mais uma vez.
- Olá, sim está tudo. Estou, mas digamos que estou de passagem. – respondi-te sorrindo imensamente, e tu correspondes-te com a tua bela gargalhada. Ri-me também e vi-te partir enquanto me sorrias.
- Eu bem digo que só tu é que o consegues fazer feliz! – sussurrou a minha amiga interrompendo os meus pensamentos, que agora eram mais uma vez povoados por ti.
Sorri-lhe apenas e deixei que toda aquela felicidade se apoderasse de mim e do meu corpo. Os meus lábios não largaram aquele sorriso que tu criaste, e o meu olhar não deixou de brilhar. Voltaste a fazer-me feliz! E por isso te digo mais uma vez: “Amo-te não só por aquilo que és, mas também por toda a felicidade que me proporcionas”.
Hoje tenho a certeza que a magia que eu sentia quando estávamos juntos era real, e não era apenas eu que a sentia. Tu também a sentias e a prova disso foi o brilho que atravessou o teu olhar assim que me fitaste ao fim de alguns meses de ausência. Irei amar-te para toda a eternidade, e sempre que os meus lábios formarem um sorriso verdadeiro lembra-te que és tu o causador dele. Serás sempre o dono de mim, do meu sorriso e do meu coração!
Andreia Filipa Pereira
6 de Junho de 2011
Ps: a parte do reencontro, desde que os olhos dele fitaram os dela, é verdade :$
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