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" Sorrir é viver, parar é morrer "
E bem e porque ainda me sinto na época natalícia aqui vos deixo mais um capítulo...espero que gostem e quero que comentem pah! =P
Beijinhos,
Andrea Facinelli
PS: "Peter" obrigada por tudo!
Capítulo 10 – A perda do verdadeiro amor…
Era o último dia de aulas e a associação de estudantes tinha organizado uma mega festa de final do período…com troca de prendas e música.
No dia anterior tinha ido às compras e comprei uma pulseira em prata que dizia: “Melhor amiga de todas…adoro-te! BC” para Íris…e para Peter comprei uma moldura onde pus a nossa última foto juntos…onde estávamos frente a frente olhando um para o outro…não sei porquê mas eu amava aquela foto!
Cheguei à escola e vi Íris sentada no banco com John…fui ter com eles.
- Bom dia! – disse alegre e dando o presente a Íris.
- Bom dia! – responderam os dois em conjunto.
- O que é isto? – perguntou Íris.
- É uma prenda para ti. – respondi sorrindo.
- Oh…obrigada! – disse sorrindo – Toma a tua também.
Ambas abrimos as prendas…a dela para mim era uma moldura com uma foto nossa a olharmos uma para a outra e onde estava escrito “Basta um olhar para saber aquilo que pensas!”.
- Obrigada! Amei! – respondi assim que vi o presente.
- De nada. Eu também amei a minha! – respondeu.
Abraçamo-nos as duas com bastante carinho.
- Olha quem vem aí. – disse John…olhei para trás e vi Peter…e num impulso sorri.
- Bom dia pessoal! – cumprimentou Peter.
- Bom dia! – respondemos todos.
E de seguida ele abraçou-me sem eu estar à espera…abracei-o também, senti-o a afastar-se e a beijar-me a testa com bastante carinho.
- Tenho uma prenda para ti princesa. – disse ele enquanto se afastava de mim, dando-me só a mão. Não consegui negar aquele carinho tão especial.
- Ai tens?! Eu também tenho uma para ti! – disse deitando a língua de fora.
- Primeiro quero ver a minha! – respondeu ele.
- Ok, ok. Toma. – disse entre risos e entreguei-lhe a prenda.
Ele largou-me a mão e abriu o presente…assim que o viu sorriu-me.
- Obrigado princesa…amei! Adoro-te! – disse dando-me dois beijos na face.
- De nada…agora quero ver a minha. – respondi.
- Toma. – disse enquanto me dava um embrulho.
Abri-o…era uma caixinha vermelha em veludo…abri-a e lá dentro estava um anel em ouro branco com as iniciais dele “P.S.”.
- É para nunca te esqueceres de mim. – disse ele assim que eu vi o anel.
- Obrigada Peter…amei! E eu nunca me esqueço de ti…eu adoro-te! – disse enquanto o abraçava…vi Íris e John a afastarem-se de nós, mas não me importei…naquele momento só queria saber de Peter!
- De nada princesa! – disse ele abraçando-me também.
Ficamos abraçados alguma tempo…até que ouvimos a música a tocar vinda do palco montado para a festa.
- É melhor irmos andando. – disse afastando-me.
- Também acho.
E assim fomos para a festa de mãos dadas…devia de me preocupar com aquele gesto…mas mais uma vez não quis saber de mais nada…só queria aproveitar todos os momentos com ele.
Estava a tocar a “nossa” música…”Jardins Proibidos”…todos estavam a dançar muito agarradinhos…e nós não fomos excepção…ele abraçou-me pela cintura e puxou-me mais para si. Encostei a cabeça ao ombro dele, enquanto rodopiávamos de um lado para o outro. Quase no final da música olhamo-nos nos olhos…e ele foi aproximando os seus lábios dos meus.
- Amo-te princesa. – sussurrou contra os meus lábios e depois beijou-me…não consegui resistir ao beijo e correspondi apaixonadamente.
Quando a música acabou afastamo-nos e ficamos a olhar um para o outro sem conseguir disser mais nada. Fomos interrompidos por Joanne…que mais uma vez se foi atirar a ele.
- Olá Peter. – disse ela afastando-me para o lado com um empurrão.
Controlei-me para não lhe bater…e sai dali a correr antes que fizesse algo que não queria.
Sentei-me num banco o mais afastado da festa e pensei no beijo de Peter…sorri perante o facto de ele me amar.
- Estás aqui! – disse Peter assim que me viu.
- Parece que sim. – respondi sorrindo.
- Precisamos de falar. – disse ele enquanto se sentava e me puxava para o seu colo…mas porém a minha cara ficou muito próxima da dele…e sem conseguir evitar beijei-o…ele não me afastou, simplesmente correspondeu ao beijo.
Assim que acabou o beijo…olhei-o nos olhos e não consegui ficar ali mais tempo…desatei a correr para casa.
*********
Estávamos no dia 30 de Dezembro…o meu pai não saia da porta de nossa casa. As ameaças nunca mais tinham parado desde aquele dia. Mais uma vez a minha mãe chamou a polícia enquanto eu e Anne estávamos no quarto abraçadas uma à outra. A polícia nada fez…disseram que só podiam actuar quando acontece-se algo.
- Meninas vamos ter que sair daqui…vamos para casa da vossa tia em Braga. – disse minha mãe assim que acabou de falar com a polícia.
- Mas…não vamos voltar? – perguntei, pensando que nunca mais iria ver Íris nem Peter…principalmente Peter.
- Talvez um dia minha querida…mas agora temos que ir embora. – respondeu-me.
Evitei ao máximo as lágrimas que teimavam em sair dos meus olhos. Comecei a arrumar as coisas, enquanto a minha mãe arrumava as dela e as de Anne. Meti na mala tudo aquilo que me fazia lembrar de Peter.
E assim saímos de casa e fomos para Braga…enquanto íamos no carro meti os meus óculos de sol para esconder as lágrimas que caiam…iria sentir saudades de tudo…principalmente do amor da minha vida.
********
Peter
As aulas já tinham começado há uma semana e eu nada sabia de Bia…já estava a começar a ficar preocupado por isso decidi ligar-lhe mais uma vez. Só esperava é que ela não tivesse o telemóvel desligado.
O telemóvel tocou e finalmente alguém atendeu.
“Olá Peter…olha a Bia não está, ela deve estar na escola.” – disse a mãe de Bia.
“Olá Sr.ª Emily…na escola? Mas vocês saíram daqui para sempre?” – perguntei assim que me apercebi que o amor da minha vida se tinha ido embora para todo o sempre…e eu nunca lhe tinha dito o que sentia.
“Sim é isso Peter…queres que lhe diga algo?”
“Diga que eu tenho muitas saudades dela e que a adoro mais que tudo na vida.” – respondi com lágrimas a escorrerem pelos meus olhos. Eu nunca chorava…mas naquele momento não consegui ser forte o suficiente para conter as lágrimas…Bia era a minha vida e tinha se ido embora para sempre.
“Eu digo. Adeus e tudo de bom para todos vocês.” – disse a mãe dela e depois desligou.
Sentei-me no banco onde estivemos no último dia de aulas…onde ela me beijou, não sei bem a razão. Deu o toque de entrada…mas não consegui ir para a aula…só me apetecia chorar e chorar!
- Eu amo-te Beatriz! – sussurrei, mas porém era tarde demais.
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