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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Bem e como é Natal...e fiquei inspirada com o pedido de casamento que houve no meu Natal...decidi escrever um capítulozinho =)
Espero que gostem...quero comentários =P
E já agora espero que o vosso Natal tenha sido tão bom como o meu ;)
Beijinhos,
Andrea Facinelli
Capítulo 9 – As ameaças…
Já estávamos na última semana de aulas, o meu pai já tinha saído de casa há duas semanas e nunca mais dera sinais de vida, a minha amizade com Peter parecia-me que estava quase a se tornar no meu sonho...havia algo que me dizia que nós íamos começar a namorar dentro de pouco tempo.
Nesse dia estava com uma certa inquietação dentro de mim, e não sabia a razão de tal. Vesti o meu vestido comprido rosa e calcei as minhas botas de salto alto.
- Anne já estás despachada? – perguntei enquanto pegava na minha bolsa.
- Sim já mana. – respondeu ela pegando na sua bolsa.
- Então vamos. – disse enquanto abria a porta. Anne saiu e eu sai logo atrás dela.
Fui pô-la à escola e segui para a minha. Peter estava à entrada, e não deu pela minha chegada, fiquei na dúvida se lhe falava…decidi não lhe falar.
Segui em frente em direcção ao pavilhão onde ia ter aulas, quando senti alguém a puxar o meu braço.
- Então princesa, já não se fala aos amigos? – perguntou-me Peter...foi ele que me puxou o braço.
- Claro que falo. – respondi sorrindo-lhe, ele sorriu-me também.
- Sabias que hoje estás linda? – perguntou enquanto me olhava de alto a baixo, enquanto os meus olhos seguiam os dele senti-me a corar.
- Não, não sabia. – respondi envergonhada.
E sem dar por mim ele beijou-me o canto dos lábios…senti o meu corpo a tremer e arrepiar de desejo. Senti o meu corpo a escaldar, devido à paixão que sentia. E num impulso afastei-me dele olhando-o nos olhos, senti o seu olhar a ficar entristecido…mas mantive-me forte e segui para o pavilhão de aulas.
Ao chegar ao pavilhão lágrimas começaram a escorrer do meu rosto. Eu tinha fugido do rapaz que amava…por uma coisa que não tem explicação. Ouvi a voz de Joanne ao fundo e corri para dentro da sala limpando as lágrimas que estavam no meu rosto. Sentei-me no meu lugar e ali fiquei a pensar no que tinha acontecido com Peter.
Quando dei por mim Peter já estava ao meu lado a olhar-me com os seus olhos cor de mel brilhantes…mas desta vez o brilho que costumavam ter desapareceu, não sei o porquê nem a razão de tal.
- Bia…precisamos de falar. – disse Peter, a sua voz estava triste…uma tristeza que nunca vi em si.
- Ok…de que queres falar? – disse fingindo estar a estudar.
- Eu…gosto muito de ti. – estava Peter a dizer quando Íris e John entram na sala interrompendo o que parecia ser a conversa que iria decidir a nossa relação…ele já tinha reparado que eu o amava e de certeza que iria acabar com a nossa amizade…por isso a chegada de Íris e de John foi boa.
- Bom dia! – disse John assim que entrou na sala.
- Bom dia John! – dissemos eu e Peter em conjunto.
- Ui que sintonia vocês hoje. – picou John.
- Bom dia meus amores. – disse Íris enquanto dava uma cotovelada em John para o calar.
- Bom dia minha estrelinha. – respondi.
- Bom dia xuxuzinho. – disse Peter, desviando o olhar de mim…senti lágrimas a escorrerem pela minha face, e num impulso limpei-as antes que ele reparasse.
Nesse momento ele olhou para mim e eu sorri-lhe…escondendo assim tudo aquilo que sentia. Ele sorriu-me também, mas porém essa alegria não se estendeu ao olhar.
Não sei o porquê mas nesse dia reparei que ele utilizava a metade do fio que me tinha dado nos anos.
- Pensavas que eu não o usava? – disse ele quando reparou que eu estava a olhar para o fio.
- Não…claro que não pensava. – respondi desviando o olhar num impulso.
Não dissemos mais nada durante as aulas, nem durante os intervalos…e quando me fui embora nem sequer me despedi dele…pois tive medo da tal conversa que poderia acabar com a nossa amizade.
Cheguei a casa e pousei a bolsa em cima da secretária do quarto e fui comer qualquer coisa a cozinha.
Anne e a minha mãe chegaram quando eu acabei de comer.
- Olá filha. – disse minha mãe dando-me um beijo na testa.
- Olá mãe. – respondi – Olá mana.
- Olá maninha. – respondeu Anne sorrindo.
Assim que as cumprimentei fui para o quarto e deitei-me na cama a pensar no que tinha acontecido com Peter…lágrimas escorreram pelo meu rosto molhando a almofada toda.
Eram 10 da noite quando a campainha tocou…não me levantei para ir lá, pois sabia que a minha mãe ia lá. Comecei a ouvir gritos…era o meu pai. Depois de tanto tempo sem dizer nada…resolveu aparecer.
- Ou deixas-me voltar para casa ou eu mato-te! Se não ficas comigo também não ficas com mais ninguém. – dizia o meu pai aos gritos.
Sai do meu quarto devagarinho e fui ter com Anne…sentei-me na sua cama e puxei-a para o meu colo abraçando-a com bastante força de forma a que ela não ouvisse aquilo.
Os gritos continuaram…até que a minha mãe decidiu chamar a polícia, que como sempre não fez nada…mas sempre deu para acalmar as coisas por hoje.
- Mana, posso dormir contigo hoje? – perguntou Anne…ela tinha ficado muito assustada com o que se tinha passado.
- Claro que podes meu amor. – respondi.
E assim ela deitou-se na minha cama…deitei-me ao seu lado abraçando-a e aconchegando a sua cabeça no meu peito…fiz-lhe festas e cantarolei uma música ao seu ouvido, para ver se ela adormeci. Não foi difícil, visto que ela amava festas. Assim que ela adormeceu fechei os olhos e adormeci…sonhei com o meu casamento…e no altar estava Peter sorrindo-me mais feliz do que nunca.
Bem aqui vos deixo mas um capítulo de "The Princess Love", posto-o hoje porque amanhã não sei se venho...espero que gostem ;)
Quero comentários pessoal =P
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 8 – O apoio mais importante de toda a vida…
Já era segunda-feira, e eu tinha passado o fim-de-semana enfiada no quarto a chorar. Eu sentia tanto ódio dele…mas tanto!
Levantei-me e fui tomar um banho rápido…escolhi uma roupa para os tons do cinzento. Naquele dia era a cor que mais me caracterizava.
Sequei-me e vesti as minhas calças de ganga habituais e uma camisola cinzenta com carapuço. Calcei as minhas botas com um bocadinho de salto, agarrei na bolsa e sai de casa. Nesse dia não levei a Anne à escola, pois tinha sido a minha mãe a ir levá-la.
Assim que tranquei a porta de casa liguei o meu mp3 e meti os phones. Estava a tocar a música “Mágoa de Sal”. Lágrimas escorriam pelo meu rosto.
Cheguei a escola e vi Peter ao longe, ele estava com Mike e com John. Decidi ir para um banco longe do sítio de onde ele estava.
Sentei-me e abracei os joelhos com os braços enquanto chorava cada vez mais. Tirei uma fotografia de família que tinha na minha carteira…uma fotografia do Natal do ano passado, onde estávamos todos felizes…mais lágrimas escorreram dos meus olhos.
Nesse momento senti alguém a tocar-me no ombro. Olhei para trás e vi que era Peter…e chorei ainda mais.
- Que se passa Bia?! – perguntou ele muito preocupado enquanto se sentava e me enrolava nos seus braços.
- O…meu…pai…saiu…de…casa! – respondi entre soluços e abraçando-o com força.
- Oh princesa…não fiques assim. Se calhar foi melhor assim. – disse ele enquanto me fazia festas suaves nas costas para me acalmar.
- Eu…sei…que foi melhor! Mas… - olhei-o nos olhos, mal conseguia decifrar cada centímetro da sua cara devido às lágrimas que teimavam em sair dos meus olhos, mas mesmo assim continuei a falar – Mas…ele…levou…a…amante…e…a…filha!
Quando ouviu tais palavras ele enrolou-me mais nos seus braços e fechou as suas mãos com alguma força…ele sentia raiva. Eu sabia-o porque ele só fechava as mãos daquela maneira quando sentia raiva de alguém ou de alguma coisa.
Não consegui perguntar-lhe o que tanto o enervava…simplesmente limitei-me a abraça-lo com mais força e a esconder a minha cara no seu peito. Ele cheirava a algo parecido com mel…mas não era o seu perfume, visto que ele usava o perfume Hugo Boss e o cheiro não era nada parecido…era mesmo o cheiro dele. Inspirei aquele aroma suave e delicado…e por estranho que pareça sentia-me mais calma.
Nesse momento a campainha tocou para entrar…instantaneamente afastei-me dele, mas os seus braços não me deixaram sair.
- Queres mesmo ir à aula? – perguntou olhando-me nos olhos…e enquanto limpava a minha face com uma das suas mãos.
- Quero…não posso faltar se não depois tenho que ouvir a minha mãe. – respondi sorrindo.
- E já estás melhor? – perguntou enquanto me largava dos seus braços.
- Sim estou…obrigada. – respondi enquanto esfregava os olhos.
- De nada…já sabes que eu estou sempre aqui princesa. – disse enquanto se levantava. Esticou-me a mão para me ajudar a levantar…dei-lhe a mão sem hesitar. O seu toque era tão suave…tão macio!
Fomos em direcção à sala sempre de mãos dadas…só me dei conta disso quando passamos pela nossa turma e todos olharam para nós com cara de admirados. Não consegui ter nenhuma reacção e deixei que todos nos vissem de mãos dadas…apesar daquilo não significar o que eu mais queria.
- Bom dia meus amores! – disse Íris assim que nos viu.
- Bom dia Íris. – disse Peter enquanto me fazia círculos na mão com o seu dedo.
- Bom dia melhor amiga. – disse sorrindo-lhe.
- O John hoje não vem? – perguntou Peter a Íris, enquanto me continuava a fazer os tais círculos na mão.
- Não…está doente. – respondeu ela desanimada e depois olhou para mim a sorrir – E tu já estás melhor?
- Sim já…obrigada. – respondi sorrindo.
- Hum…acho que vamos ter de falar. – disse ela assim que me olhou bem nos olhos.
Eu nunca lhe conseguia mentir…nem a ela nem ao Peter...nunca cheguei a perceber o porquê, mas acho que se devia ao facto de os meus olhos ficarem tristes quando eu estava triste.
- Ok…quando quiseres falamos. – respondi.
- Bem vamos entrar? – perguntou Peter.
- Sim vamos. – respondi não largando a mão dele…olhei para ele e vi-o a sorrir enquanto olhava para as nossas mãos.
- Vamos. – respondeu Íris logo a seguir a mim.
E assim fomos os três para a sala, eu e Peter fomos sempre de mão dada. Sentamo-nos nos nossos habituais lugares.
A stora de matemática entrou nesse momento e num acto espontâneo larguei a mão de Peter…olhei para ele e vi-o a ficar triste ao mesmo tempo que olhava para mim.
- Obrigada. – sussurrei sorrindo-lhe assim que ele me olhou nos olhos.
- Não tens de que princesa. – sussurrou sorrindo-me também.
- Bem vamos lá começar a aula. – disse a stora Elizabeth – Hoje vamos dar o teorema de Pitágoras.
Enquanto a stora escrevia no quadro, Peter desenhou no seu caderno um coração com uma frase que me marcou:
“Adoro-te eternamente Beatriz Cullen”
Ele olhou para mim nesse momento e sorriu-me…instantaneamente sorri-lhe também e desenhei um coração no meu caderno também:
“Eu adoro-te para lá da vida eterna Peter Summers”
Vi-o a sorrir e a corar…e pareceu-me ver um certo brilho no seu olhar, um brilho especial, de quando se ama alguém.
- Amo-te. – sussurrei baixinho, mas porém um bocadinho alto pois Peter ouviu.
- Que dizes-te? – perguntou olhando-me nos olhos.
- Adoro-te. – menti…apesar de lhe querer dizer naquele momento que o amava mais que a minha própria vida.
- É…eu também te adoro. – respondeu um pouco triste, e de seguida mexeu os lábios e formou uma palavra que me pareceu ser um “Amo-te”.
Não disse mais nada durante a aula e evitei ao máximo olhar para ele…aquelas palavrinhas que foram ditas durante estes anos todos, todos os gestos…começaram a surgir na minha cabeça como uma flecha.
Será possível que ele também me amava??!!
Bem e aqui fica mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Tenho a dizer que ao escrever este capítulo me vieram as lágrimas aos olhos...é triste, mas aprendi com isto e muito mais =)
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 7 – A separação…
Estávamos a três semanas das férias…e estavam a porta os últimos testes. Nesse dia cheguei a casa cedo…pois tinha que estudar para História e Inglês, tinha teste as duas disciplinas no dia seguinte. O que valia é que depois era fim-de-semana.
Sentei-me na secretária do meu quarto e liguei a aparelhagem baixinho…eu só conseguia estudar com música, estava a tocar a música “My Heart Will Go On” da Celine Dion…eu amava aquela música, por isso deixei estar e abri o livro de História. Decidi começar por História, pois era a disciplina onde havia mais coisas para estudar.
Estava a meio da matéria quando o telefone tocou. Levantei-me e fui atender, pois estava sozinha em casa com Anne. Era o meu pai a dizer que hoje não ia dormir a casa, pois o carro tinha avariado no caminho, ele tinha ido ao Porto nesse dia. Achei aquela conversa um bocado estranha mas não disse nada. Ele pediu-me para dar o recado a minha mãe e desligou.
Tentei esquecer aquele telefonema estranho e voltei aos estudos. Quando estava a acabar a matéria de História já eram horas de jantar. Com os nervos só comi uma sandes e bebi um copo de leite. E de seguida voltei para o meu quarto, como estava frio tirei as folhas com a matéria de Inglês do dossier e deitei-me na cama a estudar.
Eram 10 da noite quando o meu telemóvel tocou, desconcentrando-me dos estudos. Resolvi ler a mensagem, era de Peter:
“Olá princesa…tudo bem contigo? Então como está a correr o estudo? Tens dificuldades na matéria de Inglês? Beijos adoro-te.”
Eu tinha algumas dificuldades a Inglês e Peter sabia-o…decidi responder à mensagem:
“Olá meu anjo…comigo está tudo bem e contigo? O estudo está a correr bem e o teu? Por enquanto ainda não. Beijos também te adoro.”
Esperei pela resposta dele que não tardou a chegar, pois ele respondeu logo:
“Comigo também está tudo. O meu também está a correr bem. Ok…ainda bem, se precisares de alguma coisa diz…eu agora vou dormir, já estudei tudo. Beijo dorme bem adoro-te minha princesa.”
Respondi:
“Ok eu digo…beijo dorme bem também te adoro.”
Tentei voltar a estudar outra vez…mas Peter não me saia da cabeça. A cada dia que passava eu estava mais apaixonada por ele e isso não era nada bom, pois o amor não era correspondido.
Já eram 11 da noite quando adormeci…acordei muitas vezes à noite com frio. Devia de estar a ficar doente.
Acordei já eram 7:45…tinha que me despachar, pois tinha o teste de Inglês logo à primeira hora. Levantei-me e deu-me uma tontura, tentei ir para a casa de banho para ir tomar banho…mas não consegui, tive que me sentar na cama.
- Mãe! – gritei…pois achava aquilo muito estranho.
- Que se passa Beatriz??!! – disse a minha mãe quando entrou no quarto muito preocupada.
- Não sei mãe…levantei-me normalmente e deu-me uma tontura. – acabei por dizer olhando-a nos olhos.
- Hum…tiveste frio de noite? – perguntou-me enquanto se aproximava e metia a mão na minha testa para ver se estava quente.
- Sim tive…e bastante. – confessei.
- Ui…a tua testa está a arder! Deixa-me pôr-te o termómetro. – disse minha mãe passando a sua mão várias vezes na minha testa.
E assim ela meteu-me o termómetro na boca e esperei até que este apita-se…quando este apitou marcou 40º de febre.
- Bem…tu estás a arder em febre Beatriz! – disse a minha mãe assim que olhou para o termómetro.
- Ai…eu hoje tenho dois testes! Tenho que ir, para levantar as notas! – queixei-me…pois se não fosse aos testes ia ter negativa no final do período.
- Mas tu assim não podes sair de casa…podes piorar Beatriz Cullen! – disse ela com uma voz autoritária.
- Pronto ok…eu fico em casa. – disse entristecida.
- No próximo período levantas as notas minha querida…vá não fiques assim. A mãe agora tem que ir trabalhar, se precisares de algo liga-me.
- Ok mãe…e quem vai pôr e buscar a Anne a escola?
- Hum…eu vou lá pô-la e se vir por lá o Peter digo para ele a vir trazer. – disse minha mãe enquanto saia do quarto.
Decidi mandar uma mensagem a Peter e a Íris a avisar que hoje não ia às aulas, e pedir para eles avisarem os professores.
Primeiro mandei mensagem a Íris:
“Bom dia minha estrelinha. Tudo bem contigo? Olha hoje eu não vou poder ir às aulas…estou a arder em febre. Se poderes avisa os stores. Beijinhos adoro-te”
Logo a seguir mandei ao Peter:
“Bom dia meu anjo. Tudo bem contigo? Olha eu hoje não vou às aulas…estou a arder em fere. Se poderes avisa os stores. Beijinhos adoro-te”
Assim que acabei de mandar a mensagem ao Peter recebo uma mensagem da Íris:
“Bom dia meu amor. Comigo está tudo…então que se passou?! Vê lá se ficas melhor…qualquer coisa diz que vou aí num instante. Eu aviso ;). Beijinhos também te adoro”
Tentei fechar os olhos para voltar a dormir…pois tinha dormido muito mal durante a noite. O meu telemóvel tocou outra vez…era uma mensagem de Peter:
“Bom dia princesa. Comigo está tudo bem…então? Queres que vá para ao pé de ti? Eu aviso ;). Beijos também te adoro”
Decidi responder…pois se não lhe respondesse dentro de cinco ou dez minutos já lá estava em minha casa:
“Não sei…fiquei doente, deve ser alguma virose. Não é preciso vires…obrigada, mas eu fico bem =). Beijinhos”
Passado um minuto ele respondeu:
“Espero bem que fiques bem minha princesa, assim que acabarem as aulas vou ter contigo. E não tens que agradecer. Beijos adoro-te mesmo muito e não suporto a ideia de te perder.”
Fiquei parva a olhar para a mensagem dele e não consegui responder…aquelas últimas palavrinhas ficaram a ecoar na minha cabeça, o que fez com que eu ficasse com uma dor de cabeça muito grande. Tentei adormecer mais uma vez…e lá consegui.
Acordei com alguém a bater-me à porta…devia ser Íris, ou então Peter. Lá me levantei a muito custo, ainda com algumas tonturas. Abri a porta e lá vi a pessoa mais bonita do universo. Era Peter.
- Entra. – disse-lhe assim que abri a porta.
- Obrigado. – disse ele assim que entrou – Então como estás?
- Um bocadinho melhor. – respondi desviando o olhar do seu…pois sempre que ele me olhava com aquele olhar terno, doce e preocupado eu ficava…fora de mim.
- Trouxe-te os apontamentos das aulas de hoje. E a stora de Inglês e a de História disseram que fazias o teste na próxima sexta.
- Ok…obrigada. – agradeci olhando para ele e sorrindo. Ele sorriu-me também.
- De nada princesa. Bem parece que tenho que ir buscar a tua irmã, não é verdade?
- Parece que sim.
- Então deixa-me lá ir…daqui a nada já cá estou outra vez. Ficas bem, não ficas? – perguntou-me ele preocupado, mas com o seu sorriso maravilhoso nos lábios. Ai…eu estava cada vez mais apaixonada por ele!
- Sim fico…vai lá. Não te atrases! – disse enquanto o empurrava para a rua.
- Eu vou, eu vou! – respondeu a rir-se e assim foi buscar Anne e Lilian.
Eu decidi ir fazer um lanche enquanto ele não chegava. Fiz torradas com chá de limão e esperei por eles na sala.
Assim que eles chegaram Anne veio se sentar no meu colo.
- Estás melhor mana? – perguntou.
- Sim estou meu amor…agora vamos lanchar para depois ires fazer os trabalhos da escola. – disse-lhe enquanto lhe beijava a testa com bastante carinho.
- Ok mana. – respondeu ela enquanto saltava do meu colo e se serviu. Eu servi-me também.
- Bem eu agora tenho de ir para minha casa…a minha mãe deve estar à espera, mas se precisares de algo manda-me mensagem que eu venho logo. – disse Peter fazendo-me uma festa na face.
- Uhuh…a Bia é a minha cunhada! – disse Lilian.
- Lilian! – disse Peter olhando para ela com um olhar autoritário.
Eu e Anne começamos a rir-nos.
- Vai lá então…eu já estou melhor não te preocupes, e se precisar de algo digo. Obrigada melhor amigo! – disse olhando para Lilian e depois para Peter.
- Ok eu vou…de nada princesa. Adoro-te. – disse ele enquanto me beijava a testa.
- Eu também te adoro. – respondi sorrindo. Ele retribuiu-me o sorriso e saiu de minha casa com Lilian.
Acabei de comer e Anne fez o mesmo. Tirei as coisas da mesa enquanto Anne vai para o seu quarto fazer os trabalhos de casa.
Enquanto estava a lavar a loiça a minha mãe chegou a casa. Ela vinha muito cansada…tinha vindo desde o trabalho, que ficava a quilómetros de distância, a pé.
- Então filha estás melhor? – perguntou-me assim que entrou na cozinha.
- Sim estou…obrigada mãe! – respondi sorrindo.
- De nada. Agora vai lá descansar um bocado enquanto eu fico aqui a acabar de lavar a loiça.
- Ok mãe.
E assim fui para o meu quarto. Liguei a televisão e estava a dar os Morangos com Açúcar.
Nesse momento o meu pai entrou em casa com compras…começou a discutir com a minha mãe outra vez, e depois de ela lhe ter dito que eu estava doente veio ter comigo.
- Como estás filha? Queres ir ao médico? – perguntou-me já calmo.
- Estou melhor…não é preciso. Amanhã se não me sentir melhor vou. – respondi sorrindo.
Assim que acabei de falar ele saiu do meu quarto e foi ter com a minha mãe.
- Emily arranja as minhas coisas que eu vou sair de casa! – disse ele aos berros.
Como é que ele era capaz de pedir tal coisa??!! Se ele queria sair que saísse, mas que arrumasse as coisas dele – pensei para mim mesma.
Vi Anne a dirigir-se à cozinha e fui atrás dela e puxei-a até ao meu quarto. Ela não podia assistir aquilo.
- Vamos ficar aqui as duas caladinhas. – disse-lhe sussurrando e fazendo-lhe festas no cabelo.
- Ok mana. – disse ela com pequenas lágrimas a formarem-se no seu rosto. Tentei me controlar para não chorar, quando ouvi a porta da rua a bater.
Fui a janela ver o que se passava…e vi o meu pai a sair no carro que era da minha mãe com uma mulher morena com o cabelo pelos ombros e uma miúda loira com cabelos compridos.
Afastei Anne da janela e controlei-me ao máximo para não chorar e não desatar ali a gritar!
Naquele momento eu só o odiava…sentia nojo e raiva dele. Como é que ele era capaz??!! Como??!!
A minha mãe entrou nesse momento no quarto e olhou para mim…tentei dizer-lhe através do olhar que precisava de ficar sozinha.
- Anda Anne…vamos comer. – disse ela puxando a minha irmã consigo.
E assim saíram as duas do quarto…eu fui fechar a porta a chave, e deitei-me na minha cama a chorar.
Naquele momento só sentia dor…dor por amar e odiar uma pessoa da minha família…uma pessoa a quem chamava “pai”!
Bem aqui vos deixo mais um capítulo de "The Princess Love" espero que gostem =)
A música "Jardins Proibidos" é considerada a música do casal "Peter & Bia"...a razão está explicita no capítulo ;)
Comentem =P
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
PS: um muito obrigada ao "Peter"...sem ti nada na minha vida fazia sentido...eu amo-te de verdade!
Capítulo 6 – Elogios…
Lilian e Anne ficaram na sala a ver televisão…estava a dar as “Navegantes da Lua”. Anne adorava aqueles desenhos animados, e ao que parece Lilian também.
- Queres ir para o meu quarto? – perguntou-me Peter.
- Hum…pode ser. – respondi.
A casa dele era linda…era uma vivenda, com dois andares. No andar de baixo estava a sala, a cozinha, o quarto dos pais, e uma casa de banho. O seu quarto e dos irmãos ficava no andar de cima, com uma casa de banho em cada quarto, e ainda tinha uma pequena salinha.
Entramos no seu quarto…este era grande e lindo. Tinha um estúdio, com uma colcha em vermelho, que combinava com as cortinas vermelhas. Notei que na sua mesinha de cabeceira tinha uma moldura com uma foto nossa…
Lembrei-me do dia em que a tiramos…foi no 6º ano, no final do ano…estava a tocar a música “Jardins Proibidos” do Paulo Gonzo…eu e ele estávamos abraçados a ouvir aquela maravilhosa música, e Íris tirou-nos uma fotografia sem nos apercebermos.
- Lembras-te de quando a tiramos? – perguntou Peter interrompendo os meus pensamentos.
- Claro que lembro…eu ia matando a Íris…odeio quando ela me tira fotos sem eu me aperceber. – respondi entre risos.
- Que mazinha! – disse Peter entre risos.
- Pois sou…quando quero.
- Eu sei. Bem que vamos fazer?
- Hum…que tal karaoke?
- Boa ideia. – disse Peter enquanto ligava o computador e metia o CD de karaoke – Que música queres cantar?
- Hum. - olhei para a fotografia – “Jardins Proibidos”.
- Boa escolha.
Comecei a cantar aquela maravilhosa música…olhei para ele e sorri-lhe…ele também me sorriu.
- O que andam os meninos aqui a fazer? Nas cantorias? – perguntou a mãe de Peter assim que entrou no quarto. Ela era loira, com os olhos da cor dos de Peter. Chamava-se Sarah.
- Sim mãe…a Bia estava a cantar. – disse Peter.
- Olá Sr.ª Sarah. – cumprimentei-a envergonhada. Eu já a conhecia desde os meus 9 anos…mas mesmo assim não deixava de me sentir envergonhada, e agora mais do que nunca…visto que amava o seu filho.
- Olá Beatriz. Então está tudo bem contigo? – disse ela.
- Sim está…obrigada. – disse eu cada vez mais envergonhada.
- De nada minha querida. Estás cada vez mais bonita e simpática. Ainda te vou ver como minha nora. – corei nestas últimas palavras – Ah…trata bem dela Peter…ela é boa menina.
- Eu trato mãe. Pois é…é uma menina muito especial. – disse Peter sorrindo-me.
Corei ainda mais ao ouvir tais palavras. O meu telemóvel tocou nesse momento. Peguei nele e vi que era uma mensagem de Vincent. Pensei em ignorá-la…mas era melhor não…Vincent era um bom amigo, e já me tinha apoiado bastante…por isso decidi ler a mensagem:
“Bia…preciso de falar contigo. Se poderes vem ter comigo ao campo da bola perto da minha casa. Beijos.”
Fiquei sem saber o que fazer…se ficava com Peter ou ia ter com Vincent. Olhei para Peter e ele sorriu-me…sorri-lhe também. Decidi ir ter com Vincent, ele precisava de mim.
- Peter tenho que ir. O Vincent precisa de falar comigo…desculpa. – disse a Peter, assim que a sua mãe saiu do quarto.
- Tens mesmo de ir??!! – disse Peter…notei um pouco de tristeza na sua voz. Aquela tristeza quase que me fez ficar lá com ele…mas não podia, Vincent precisava de mim.
- Sim tenho…desculpa, mas eu não o posso abandonar…ele já me ajudou muito e agora é a minha vez de o ajudar. – disse enquanto pegava na minha bolsa.
- Ok…vai lá ter com o Vincent. – disse Peter bruscamente.
Aquela atitude dele magoou-me, controlei-me ao máximo para não chorar.
- Até amanhã e desculpa Peter. – disse enquanto saia do seu quarto a correr.
- Que se passou minha querida? – perguntou-me a mãe de Peter quando passei por ela, com as lágrimas nos olhos.
- Não é nada Sr.ª Sarah…eu tenho que me ir embora. – disse escondendo as lágrimas – Anne vamos embora!
- Vou já mana. – respondeu a minha irmã.
- O Peter já me vai ouvir…eu disse-lhe para te tratar bem, e agora vejo-te assim. Ele já vai ver. – disse a mãe de Peter.
- Ele não me fez nada. – respondi – Agora tenho de ir. Até qualquer dia.
- Adeus minha querida, volta sempre que quiseres. És sempre bem-vinda. – disse a mãe dele.
- Obrigada. – disse enquanto saia. Assim que sai as lágrimas que tentava esconder começaram a escorrer pela minha face.
- Que tens mana? – perguntou-me Anne preocupada. Limpei as lágrimas assim que ouvi a voz dela.
- Não se passa nada. Temos que nos despachar. – disse enquanto lhe dava a mão e puxava-a para andar mais depressa.
Chegamos a casa e já lá estava a minha mãe. Ela era linda…tinha o cabelo e os olhos da mesma cor que os meus. Chamava-se Emily.
- Olá mamã. – dissemos eu e Anne ao mesmo tempo.
- Olá filhas. – disse minha mãe. Notei que ela tinha uma negra no olho esquerdo…devia ter sido o meu pai a fazer aquilo, mas nem perguntei.
- Bem eu vou ter com o Vincent, ele disse que precisava de falar comigo…já volto. – disse enquanto poisava a bolsa na secretária do meu quarto.
- Ok Bia. Não voltes tarde…olha o teu pai. – disse minha mãe.
- Não volto mãe. – disse ao sair de casa. Mas era o que me apetecia…assistir aqueles gritos era demais…eu já estava farta.
Peguei no meu telemóvel para ver se Peter me tinha mandado alguma mensagem...mas nada. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto outra vez.
Bem aqui vos deixo mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Tenho que agradecer mais uma vez ao "Peter" por me ter ajudado e apoiado na altura mais díficil da minha vida...Obrigada!
Beijinhos,
Andrea Facinelli
Capítulo 5 – Confissões…
Finalmente tocou para o fim da aula…aquela aula custou a passar. Ia a sair da sala quando Peter me agarrou no braço.
- Agora vais me contar o que se passa contigo. – disse-me.
- Tenho mesmo que contar? – perguntei olhando para o chão.
- Sim tens. Não te quero obrigar a nada…mas estou preocupado, preciso de saber o que se passa contigo. – disse fazendo-me uma festa na face.
- Pronto eu conto. São os meus pais…agora lá em casa só há gritos…e eu já não aguento mais…não aguento! – disse abraçando-me a ele…enquanto chorava. Não lhe contei tudo, porque…tinha vergonha.
- Oh princesa…não fiques assim. Tu não tens culpa…e vai tudo passar, é só uma fase. – disse abraçando-me também ao mesmo tempo que me beijava o cimo da cabeça.
- Não sei se passa…tu não sabes o que custa! Eu…não consigo me concentrar em nada…eu…desci as minhas notas! – disse entre soluços.
- Bia…não chores por favor! – disse limpando-me as lágrimas.
Olhei para ele…e ele sorriu-me, sem conseguir resistir aquele sorriso…sorri-lhe também. Fomos interrompidos por Catherine.
- Desculpem…sabem a sala onde vamos ter a próxima aula? – perguntou ela.
- Sim sabemos…podes vir connosco. – disse-lhe afastando-me de Peter e esfregando os olhos.
- Eu…adoro-te. – sussurrou-me Peter ao ouvido enquanto ia ter com Catherine.
Estremeci ao ouvir aquilo…
- Vamos Cath?
- Sim vamos. – respondeu-me Cath – O rapaz não vem?
- Vem. Não vens Peter? – enquanto falava olhei-o nos olhos…ele estava com um olhar triste.
- Sim vou. – respondeu Peter com uma certa tristeza patente na sua voz.
- Então ele chama-se Peter? – perguntou Cath.
- Sim chama-se. – respondi tentando sorrir.
- Oh bolas…tenho que ir ao cacifo buscar o equipamento. – disse Peter olhando para o relógio.
- Espera por mim…que eu também tenho que ir buscar o meu. – disse-lhe.
- Vamos ter Educação Física? – perguntou Cath.
- Sim vamos. – respondeu Peter – Dá-me a tua chave e vai andado para o ginásio que eu já te o levo.
- Ok. Toma. – disse enquanto lhe dava a chave do meu cacifo – Anda Cath.
Eu e Cath fomos andando para o ginásio enquanto Peter foi ao cacifo. Fomos todo o caminho a falar.
- Tu e o Peter namoram? – perguntou-me Cath quando chegamos ao ginásio.
- Achas??!! Não…somos só grandes amigos. – respondi-lhe…enquanto aquelas palavrinhas ficaram a ecoar na minha cabeça.
- Hum…ok. – disse Cath – Entramos ou ficamos aqui a espera do Peter?
- Ficamos a espera dele. – respondi.
Eu queria tanto que a nossa amizade passa-se a algo mais…mas isso era impossível, ele jamais iria olhar para mim, principalmente quando tinha raparigas bonitas como a Joanne atrás dele. Comecei a imagina-lo a andar com Joanne…e tive que me controlar ao máximo para não chorar, imagina-lo com ela, custava-me tanto…doía muito…doía principalmente porque o amava e queria-o comigo.
- Bia estás bem??!! – perguntou-me Peter preocupado…nem reparei que ele já tinha chegado ao pé de nós.
- Sim…estou. – disse esfregando os olhos.
- De certeza? – disse ele agarrando-me os braços.
- Sim…de certeza. – disse sorrindo-lhe – Trouxeste-me o meu equipamento?
- Sim trouxe. Toma. – disse dando-me o equipamento e as chaves do cacifo.
- Obrigada, vamos?
- De nada, vamos.
Olhei para o meu lado e não vi Cath…fiquei preocupada.
- A Cath?!
- Já foi para dentro com o resto da turma.
- Ah…ok. Nem dei por isso, devo me ter distraído.
Não dissemos mais nada até estarmos na porta dos balneários.
- Beatriz…prometes-me que me vais contar sempre tudo o que se passa contigo? – perguntou-me Peter.
- Sim prometo. – disse sorrindo-lhe.
- Ainda bem. Vemo-nos na aula, adoro-te. – disse ele entrando no balneário dos rapazes.
- Eu amo-te. – sussurrei baixinho, e entrei no balneário das raparigas. Vesti o equipamento e fui para o salão de ginástica. Nós andávamos a dar ginástica de solo.
Peter já lá estava…estava ao pé de Mike e John. Íris entrou logo atrás de mim e foi ter com eles. Eu sentei-me no banco que estava a porta…e fiquei a olhar para Peter. Eles estavam a falar de algo divertido, pois Peter não parava de rir.
A stora Sophie entrou nesse momento. Ela era loira, de estatura média e tinha o cabelo liso.
- Bem meninos vamos lá correr a volta do salão e depois vamos montar os colchões. Hoje é dia de avaliação. – disse a stora.
Levantei-me e comecei a correr a volta do salão, assim como o resto da turma.
- Que se passa contigo Bia? – perguntou-me Íris quando passou por mim…indo depois ao meu ritmo.
- Nada…porque perguntas? – respondi-lhe…nesse momento Peter passou por nós…e também começou a ir ao nosso ritmo…indo connosco.
- Por nada…é só porque não foste ter connosco. – respondeu Íris. Olhei para Peter…ele também estava a olhar para mim.
Joanne foi contra ele de propósito…senti lágrimas traiçoeiras a saírem dos meus olhos, e parei de correr…indo só a andar, deixando-os passar a minha frente.
- Bem já chega de corrida…agora vamos montar os colchões e isso. – disse a stora.
Paramos todos de correr e fomos montar os colchões no chão e essas coisas todas.
- Agora vamos formar grupos de quatro. – disse a stora – Beatriz, Íris, John e Peter vão para aquele colchão.
Já não quis ouvir o resto dos grupos…o meu mundo tinha parado ali…ficar no grupo dele. Já tinha ficado no grupo dele muitas vezes…mas nunca a Educação Física…a disciplina que mais odiava, e que me custava mais.
- Bia queres ser a primeira? – perguntou-me Íris.
- Não…pode ser um de vocês primeiro. – disse fazendo uma careta.
- Ok… vou eu. Temos que fazer a sequência completa, avião, regulamento a frente engrupado, ponte, regulamento atrás engrupado e pino. – disse Peter.
Não consegui dizer nada…simplesmente fiquei a vê-lo a fazer o exercício…ele fazia aquilo tão bem! Depois seguiu-se John e seguidamente Íris.
- Agora é a tua vez. – disse Peter.
- Não sei se consigo…tenho medo! – confessei.
- Não tenhas…eu estou aqui para te ajudar. Vai, tu consegues. – encorajou-me fazendo-me uma festa na face.
E assim fiz o avião, o regulamento a frente engrupado, a ponte…chegou ao regulamento atrás engrupado, parei.
- Então que se passa Bia? Estavas a ir tão bem. – disse Peter.
- Eu não consigo fazer este…tenho…medo. – disse mais uma vez.
- Claro que consegues…tu és capaz. Anda lá que eu ajudo-te. – disse ele.
- Ok. – disse pondo-me em posição, ele colocou-se ao meu lado e ajudou-me.
Chegou a vez da avaliação…senti medo outra vez.
- Tu consegues! – sussurrou-me Peter ao ouvido.
As palavras dele começaram a ecoar na minha cabeça…e fiz o exercício todo…não parando em nada.
- Muito bem Beatriz. – disse a stora.
Sorri e corri para os braços de Peter.
- Obrigada, sem ti não tinha conseguido. Eu adoro-te. – sussurrei-lhe ao ouvido.
- De nada…e claro que tinhas conseguido, tu é que és muito teimosinha. Eu também te adoro. – sussurrou-me também ao ouvido.
Seguiram-se os outros…concluindo assim a avaliação. Saímos e fomos para o balneário.
Quando sai Peter estava a minha espera a porta do ginásio. Fui ter com ele.
- Queres vir até minha casa hoje? – perguntou-me com um sorriso nos lábios.
- Hum…acho que posso ir. Posso levar a minha irmã comigo? É que os meus pais não tão em casa…e não a quero deixar sozinha lá. – respondi sorrindo também.
- Sim claro. Assim ela fica na brincadeira com a Lilian. – disse Peter.
- Sim, elas dão-se muito bem. Então vamos busca-las?
- Sim vamos. Anda. – disse puxando-me consigo.
E assim fomos buscar Anne e Lilian a escola…e seguimos para casa de Peter.
Bem aqui fica mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Bem e aqui fica mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Tenho a dizer que a parte da violência doméstica não é verdadeira...só meti assim para dar mais interesse à história.
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 3 – O começo da tristeza…
Nesse dia acordei com gritos…levantei-me para ir ver o que se passava. Assim que entrei na sala…todo o meu mundo parou…tudo aquilo que parecia perfeito, deixou de fazer sentido…
O meu pai estava a bater na minha mãe…a bater com bastante violência…fiquei sem saber o que fazer…simplesmente paralisei a assistir aquela cena. Lembrei-me que Anne podia acordar com tantos gritos…por isso decidi ir ter com ela. Ela não podia assistir aquilo. Jamais iria permitir tal sofrimento a minha irmã.
Cheguei ao quarto de Anne e ela estava a dormir profundamente…não consegui evitar e comecei a chorar. Fui para o meu quarto a correr e fechei a porta a chave. Agarrei-me ao meu peluche da Hello Kitty e chorei sem parar. O meu telemóvel tocou nesse momento…era uma mensagem. Peguei no telemóvel e vi que a mensagem era de Peter…decidi ler:
“Olá princesa…então como estás? Beijos doces como tu, adoro-te muito…Peter”
Enquanto lia a mensagem de Peter, chorava…toquei no berloque que ele me tinha dado pelos anos…decidi responder-lhe a mensagem:
“Olá meu anjo…estou bem e tu? Beijinhos, também te adoro…Bia”
Tive que lhe mentir…ele não podia saber como eu estava…não podia! Ninguém podia saber de nada…nem mesmo Íris.
- Mana, mana…está na hora de ir para a escola. – disse Anne batendo a porta do meu quarto.
Limpei os olhos…e fui me ver ao espelho. Tinha um pouco os olhos vermelhos de ter estado a chorar…mas ninguém iria reparar, por isso decidi abrir-lhe a porta.
- Já está na hora? Os pais já saíram? – perguntei-lhe.
- Sim mana. Eles já saíram. – respondeu abraçando-me.
Abracei-a também e beijei-lhe a testa.
- Eu amo-te miúda…nunca te esqueças. – disse-lhe tentando controlar as lágrimas.
- Eu também te amo mana. – respondeu-me.
- Bem vamos lá. Arranjas os cereais enquanto a mana se veste? – perguntei-lhe.
- Sim claro. – disse ela enquanto ia para a cozinha.
Toquei no berloque de Peter mais uma vez…e escolhi a roupa que iria levar. Optei por umas calças de ganga e uma camisola cinzenta. O cinza representava bem como eu me sentia naquele dia. Fui para a cozinha e comi os meus cereais habituais.
- Vamos Anne. – disse pegando na minha bolsa e dando-lhe a mão. Ela já estava pronta.
Saímos de casa e fui pô-la a escola e segui para a minha. Vi Peter ao longe…mas decidi não ir ter com ele. Nesse dia não me apetecia estar com ninguém. Peguei no meu mp3 e comecei a ouvir música…estava a tocar a música Let It Be. Mais uma vez controlei-me para não desatar a chorar. Senti alguém a tocar-me no ombro, e por isso tirei os phones.
- Bia…estás bem? – era Peter…a sua voz era de preocupação.
- Sim estou. – menti.
- De certeza? É que já tocou.
- Sim de certeza. Então vamos para a aula não quero chegar atrasada. – respondi friamente.
- Beatriz Cullen o que é que se passa contigo? Tu não estás bem…isso nota-se! Não trazes o teu lindo sorriso nos lábios…o teu olhar é triste. Eu sinto-te triste…por favor diz-me o que se passa! – disse Peter agarrando-me no braço.
- Não…se passa nada. – respondi…enquanto lágrimas traiçoeiras teimavam em sair dos meus olhos. Ele abraçou-me e eu não conseguindo afastar-me dele abracei-o também.
- Tem calma Bia…seja o que for que se passa contigo…vai tudo passar! – disse ele beijando-me a testa.
- Obrigada. – agradeci enquanto chorava cada vez mais.
- De nada princesa…eu estou sempre aqui. – respondeu fazendo-me uma festa na face.
Senti-me a corar naquele momento…o meu coração acho que parou…a minha respiração ficou irregular.
- Eu adoro-te princesa…adoro-te mesmo muito! – sussurrou-me ao ouvido.
Bem aqui vos deixo mais um capítulo de "The Princess Love"...espero que gostem ;)
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 2 – Aproximação
Acordei com uma certa agitação nesse dia…era o dia dos meus anos. Não sei porque tinha acordado assim…Íris tinha se esquecido dos meus anos.
Levantei-me e vesti uma mini-saia de ganga e uma camisola de meia manga vermelha. Fui ao quarto da minha irmã Anne acorda-la.
- Anne acorda, já são horas de irmos para escola.
- Já vou…deixa-me dormir só mais um bocadinho.
- Não pode ser…vá anda. – disse enquanto lhe tirava os cobertores de cima. Anne tinha 8 anos e andava no 3º ano. Ela era como eu...cabelo castanho escuro e olhos verdes, mas em vez do seu cabelo ser ondulado, era liso.
- Pronto já vou! – disse ela levantando-se da cama.
- Vá veste-te enquanto eu vou preparar o pequeno-almoço. – disse-lhe enquanto saia do quarto e ia para a cozinha.
Preparei duas taças de cereais…e comecei a comer a minha. Anne entrou e comeu a dela.
- Vamos. – disse pegando na bolsa da escola.
Anne pegou na bolsa dela e saímos de casa. Fui pô-la a escola e segui para a minha.
Cruzei-me com Peter a entrada.
- Bom dia Bia. Parabéns! – disse ele cumprimentando-me com dois beijos.
- Bom dia Peter. Obrigada. – disse retribuindo os beijos.
- De nada princesa. – disse ele.
- Princesa?! Chamaste-me princesa?
- Sim chamei…desculpa, mas é que eu…
- Bia! – chamou Íris de longe, interrompendo o que Peter ia a dizer.
- Falamos logo Bia. – disse Peter afastando-se de mim.
- Parabéns melhor amiga! – disse Íris abraçando-me.
- Obrigada! – agradeci com um sorriso.
- De nada. O que é que Peter te queria?
- Hum…não sei, não chegou a dizer. – disse um pouco triste.
- Ele logo diz o que te queria. Vamos para a aula?
- Sim vamos.
Entramos na sala e já lá estavam Peter e John nos habituais lugares. Sentei-me no meu lugar, ao lado de Peter.
- Bom dia Bia! Parabéns! – disse John.
- Bom dia John. Obrigada. – disse sorrindo.
Reparei que Peter estava a desenhar qualquer coisa no seu caderno…parecia um coração com um B lá dentro. Devia ser a inicial do nome da sua nova namorada.
Tirei as minhas coisas da bolsa e meti-as em cima da mesa.
- Bom dia meninos! Hoje vamos fazer um trabalho de grupo. – disse a stora Isabella assim que entrou na aula. Íamos ter Físico-Química.
- Bom dia stora. – respondemos todos.
- Trabalho de grupo? Com quantos elementos? – perguntou Íris.
- Com quatro elementos Íris. Podem se juntar. Eu já vos dou o tema do trabalho.
- Ficamos nós os quatro? – perguntou John.
- Sim podemos ficar. – respondi.
- Então virem-se para traz. – disse Íris.
Eu e Peter viramo-nos para traz.
- Bem parece que os grupos já estão formados. Por isso escolham o tema do vosso trabalho. Tem a escolha as reacções químicas e os símbolos químicos. Escolham um deles.
- Eu prefiro o tema das reacções químicas e vocês? – disse eu para o grupo. Olhei de soslaio para Peter, ele estava a olhar para mim…o meu coração parou naquele momento.
- Eu também prefiro esse. – ouvi Íris dizer.
- É…eu também prefiro esse. – disse John – Então e tu Peter qual preferes?
Peter parecia não estar a ouvir, e não tirava os olhos de mim…tentei lembrar-me de como se respirava.
- Peter! Estás aí?? – disse John um pouco mais alto.
- Ah??!! – desviou o olhar de mim – Sim estou aqui.
- Qual tema preferes? – perguntou John.
- O das reacções químicas. – respondeu.
- Fixe. – disse Íris.
Eu não consegui dizer mais nada durante a aula…estava completamente paralisada…ele tinha estado a olhar para mim!
- Bia?! – chamou-me Íris.
- Ah?! – disse.
- Onde é que tu andas a cabeça?
- Em lado nenhum. – menti…e olhei para Peter, ele sorriu-me. O meu mundo parou! Mas consegui retribuir-lhe o sorriso.
A campainha tocou nesse momento, salvando-me. Comecei a arrumar as minhas coisas.
- Então encontramo-nos todos no tal sítio daqui a nada? – perguntou Peter a Íris.
- Sim sim. – respondeu ela – Vamos Bia?
- Sim vamos. – respondi.
Que raio é que eles estavam a combinar?! – pensei
Fomos dar uma volta ao jardim ao pé de casa dela.
- Bia…tu gostas do Peter? – perguntou-me ela.
- Eu??!! Claro que gosto…como amigo. – respondi…mentindo mais uma vez. Ninguém poderia saber que eu gostava dele…que eu o amava.
- Hum ok. Vamos para minha casa?
- Sim claro.
Fiquei intrigada com aquela pergunta, mas não puxei mais o assunto, pois podia meter o pé na poça.
Entramos em casa de Íris e notei num grande cartaz que estava cá fora:
“Parabéns Bia!”
- Mas que raio é isto? – perguntei.
- Já vais ver. – disse ela entre risos e enquanto me puxava para dentro de casa.
Lá dentro estava praticamente toda a nossa turma…até mesmo Peter. A casa estava toda decorada para uma festa de aniversário.
- Eu não acredito que vocês fizeram isto! – disse enquanto me caiam algumas lágrimas.
- Não chores Bia. – disse Peter enquanto vinha ter comigo – Hoje é o teu dia, não podes chorar.
- Eu…não…choro. – disse-lhe.
- Acho bem. Agora mostra-me cá mas é aquele teu sorriso lindo! – disse ele fazendo-me uma festa na face.
Senti-me a corar e a paralisar por completo. Tentei lembrar-me mais uma vez de como se respirava e sorri-lhe. Ele retribui-me o sorriso.
- Bem vamos abrir os presentes! – disse Íris.
- Vamos. – disse Peter afastando-se.
- Toma, este é meu. – disse Íris dando-me uma pequena caixinha.
Abri…e lá dentro estava uma pulseira em prata com uma gravação:
“Para a melhor amiga de todas! B&I para sempre”
- Oh…amei! Obrigada meu amor! – disse-lhe abraçando-a e dando-lhe um beijo na bochecha.
- Bem agora é a minha. – disse John dando-me um embrulho.
Abri o embrulho…era um peluche que dizia:
“Ti adoro amiga”
- Oh que fofo! Obrigada John. – disse dando-lhe um beijo na bochecha.
- Bem agora é a vez da prenda de turma. – disse Íris, representando a turma – Toma.
E deu-me um grande embrulho…era um peluche enorme da Hello Kitty.
- Oh…vocês são uns amores! Obrigada! Eu amo-vos!
- Parece que só falta a minha. – disse Peter. Fiquei parva a olhar para ele. – Toma, espero que gostes.
Enquanto falava deu-me um pequeno embrulho. Abriu-o…lá dentro estavam dois fios em ouro com um berloque em forma de coração que se partia. Numa metade dizia Beatriz e na outra dizia Peter.
- Um fio é para ti. – disse pegando na metade que dizia Peter – Afasta o teu cabelo.
Afastei o meu cabelo e ele colocou-me o fio com a metade do coração que dizia Peter.
- E a outra metade é para mim. – disse enquanto pegou na metade que dizia Beatriz. E colocou-o ao seu pescoço.
- Obrigada Peter. É lindo! – consegui agradecer.
- De nada…princesa. – disse ele.
- Está na hora de cantar os parabéns! – disse Mike.
E assim começaram a cantar os parabéns…depois dançamos, comemos, bebemos, falamos. Eu não parava de olhar para Peter…ele era tão lindo!
Joanne…a rapariga da turma que se atirava a todos os rapazes começou a atirar-se a ele. Uma fúria de ciúmes começou a entrar em mim!
- Íris eu tenho que me ir embora, os meus pais estão a minha espera. – disse inventando uma desculpa para sair dali a correr. Eu não podia ver aquela gaja e Peter aos beijos! Não podia!
- Ok…sempre é para eu ir lá jantar?
- Sim claro. Adeus meus amores…obrigada por tudo! Amo-vos a todos. – disse saindo com todos os meus presentes de casa de Íris.
Cheguei a casa e fui a correr para o meu quarto…comecei a chorar. Toquei no berloque que Peter me deu…e senti algo estranho! Senti…o seu toque em mim.
Bem como me foi pedido por várias pessoas para continuar a postar a história...aqui fica o primeiro capítulo.
Depois digam-me o que acharam...
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Capítulo 1 – Apaixonada…
Estávamos em Setembro de 2003, era o começo das aulas…
Eu andava no 8º ano…na Escola Secundária Luís de Camões em Lisboa. A minha turma era praticante a mesma.
- Bom dia Bia. – disse-me a minha melhor amiga assim que me viu. Ela era linda…tinha o cabelo aos caracóis e olhos verdes. Chamava-se Íris.
- Bom dia Íris. – disse-lhe sorrindo.
- Então tudo bem contigo? Preparada para o novo ano lectivo?
- Sim está tudo e contigo? Claro e tu?
- Comigo também está tudo. Hum…eu também, desde as férias que não vejo o John. – disse ela com um pequeno sorriso nos lábios. John era o seu namorado desde o 7º ano.
- Aiai…cada vez mais apaixonada a menina. – disse-lhe sorrindo.
- Sempre!
Foi aí que o vi…os seus olhos castanhos claros, que mais pareciam serem dourados…tocaram os meus. Fiquei completamente paralisada a olhar para ele.
- Bia! Beatriz! – disse Íris abanando-me.
- Ah?! – disse-lhe desviando o olhar.
- Onde é que tu estavas? Estava aqui a falar para as paredes.
- Não foi nada…só vi uma coisa. – e voltei a olhar para ele. Eu já o conhecia desde a primária, mas só hoje é que reparei no quanto ele era lindo e perfeito. Ele chamava-se Peter Summers e andava na minha turma, era loiro e era de estatura média.
- Olha o Peter chegou! Peter! – disse Íris, chamando-o.
Tive que desviar o olhar dele e olhei para o chão.
- Olá Íris – disse cumprimentando-a com dois beijos – Olá Bia.
Era estranho ele nunca me chamava por Bia…era sempre por Beatriz.
- Olá Peter. – dissemos eu e Íris ao mesmo tempo.
- Bem que sintonia vocês tem meninas. – disse ele a rir-se.
Ai…o riso dele era tão lindo…tão…perfeito!
- É…nós somos sempre assim. Melhores amigas. – disse Íris beijando-me a bochecha.
Retribui o beijo.
- É verdade…eu não te cumprimentei Bia. Anda cá. – disse Peter.
- Ok…eu vou. – disse aproximando-me dele. Comecei a tremer da cabeça aos pés…só esperava que ele não nota-se isso.
E foi assim que ele me deu dois beijos na bochecha…senti-me a corar, mas retribui os beijos. Senti-o a corar também.
Afastei-me instantaneamente dele, e ficamos a olhar um para o outro.
- Bem meninos…está na hora de ir para as aulas, já tocou. – disse Íris.
- Hum…vamos. – disse eu.
- Sim vamos. – disse Peter com uma voz triste.
Entramos no pavilhão e lá estava John no corredor a espera de Íris. Eles faziam um casal tão giro e tão fofo!
- Bem amiga vemo-nos na aula! – disse ela indo a correr para ir ter com John – Ah é verdade…eu este ano fico na mesma mesa do John, espero que não te importes.
- Claro que não me importo. Até já. – disse-lhe.
- Hum…sendo assim podes ficar na minha mesa. – disse Peter um bocado envergonhado.
- Por mim…é na boa. – respondi-lhe.
- Ok. Vamos já para dentro da sala?
- Sim vamos.
Entramos dentro da sala e sentamo-nos na segunda mesa da fila ao pé da janela, John e Íris entraram atrás de nós e sentaram-se na mesa de traz.
- Alguém sabe quem é a nossa directora de turma este ano? – perguntou John.
- Não. – respondemos eu e Íris ao mesmo tempo.
- Acho que é a stora Elizabeth de matemática. – disse Peter.
- Ok Peter. Obrigado. – disse John.
- Bia…temos de começar a preparar a tua festa de anos. É já para a semana. – disse Íris.
- Temos tempo Íris…tu tem calma contigo. – respondi-lhe.
- Bem vamos lá sentar meninos…e vamos começar a aula. – disse a professora Elizabeth assim que entrou na sala. Ela era baixinha de cabelo castanho claro e olhos esverdeados – Como já devem ter reparado eu sou a vossa nova directora de turma e vou continuar a ser a vossa professora de Matemática.
- Stora hoje não vamos dar aula pois não? – perguntou Mike…o rapaz mais parvo da turma.
- Não, não vamos. Vamos só eleger o delegado e o sub-delegado. – respondeu a stora.
- Fixe. – dizemos todos em conjunto.
Eu já sabia em que iria votar…Íris era a rapariga ideal para ser delegada…por isso ia votar nela.
- Escrevam num pedaço de papel o nome da pessoa que querem como delegada e depois dobrem o papel e coloquem em cima da mesa. Depois o Peter e a Beatriz vem contar os votos.
- Ok stora. – respondemos todos.
Escrevi o nome de Íris no papelinho e dobrei-o.
- Bem agora Peter podes recolher os votos…e tu Beatriz vens para o quadro para apontares os votos.
Peter levantou-se e foi recolhendo os votos…eu fui para o quadro e peguei num bocado de giz.
- Agora podes começar a ler os votos Peter.
- Íris. – disse ele e eu apontei no quadro – Bia…Íris…Bia…Bia…Íris…Bia.
E assim foi sucessivamente. Íris teve 6 votos no total…eu tive 7 votos, Peter teve 5 votos e John 2 votos.
- Bem parece que a Beatriz ficou como delegada, a Íris como sub-delegada e o Peter como secretário. Agora é só preencher a acta e podem sair.
Preenchemos a acta e saímos da aula.
- Queres ir dar uma volta ao jardim? – perguntou-me Peter.
- Sim pode ser. – respondi.
E assim fomos a falar sobre a vida de cada um até ao jardim. Passamos uma tarde maravilhosa. Ele era sem dúvida o meu melhor amigo…e eu agora estava completamente apaixonada por ele.
Bem...como algumas pessoas já devem saber eu estou a escrever uma história verídica (a minha história)...vou vos deixar o prefácio...e depois digam-me por comentário se querem que vá publicando a história. Os nomes das personagens não correspondem a realidade.
Ah e quero agradecer desde já a todas aquelas pessoas que me apoiaram e deram carinho ao longo deste tempo...esta história é totalmente dedicada a elas...porque sem elas a história não existiria...e se calhar nem mesmo eu existiria =)
E quero também dizer que te amei muito Peter Summers (não vou dizer o nome verdadeiro)...e apesar de ter passado tanto tempo ainda te continuo a amar da mesma maneira, sei que pode já ser tarde...mas eu ainda te amo. Amo-te mais que tudo na minha vida, e obrigada por me teres apoiado na altura mais dificil da minha vida. DESCULPA-ME!
Beijinhos e obrigada,
Andrea Facinelli
Prefácio
Chamo-me Beatriz Cullen, tenho agora 18 anos e vou vos contar a minha história desde que tinha 13 anos.
Sempre vivi rodeada de felicidade e alegria…mas porém essa felicidade estava condenada! Tudo o que parecia perfeito na altura…virou imperfeito! Perdi tudo aquilo que sempre quis…perdi toda a minha alegria…perdi o amor da minha vida…!
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