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" Sorrir é viver, parar é morrer "
Era uma vez uma linda princesa de cabelos aloirados e de olhinhos azuis acinzentados. Ela era a princesa mais bonita de todo o mundo, e os seus olhinhos eram os mais puros que existiam. O seu pequeno sorriso era o mais sincero e o mais grandioso.
Por ser tão bela e tão grandiosa, eram muitas as meninas que tinham inveja de si. Porém, Margaret não se deixava abater por isso, e lutava todos os dias contra os feitiços que essas bruxinhas de pequena idade lhe faziam. Sempre saiu vencedora, e jamais desistiu. Consideram-na bastante lutadora, e ela prova isso a cada dia que passa.
Certo dia, Margaret cruzou-se com Dominic Salvatorre e perdeu-se de amores por ele, porém negava-o. Ele era o príncipe mais cobiçado do mundo. Os seus olhos da cor do caramelo eram únicos no mundo, e o seu sorriso era dos mais maravilhosos que existiam.
Quis o destino, que Dominic se apaixonasse também por Margaret, e assim causar mais inveja no meio de Fairytale. As rapariguinhas desse pequeno reino, onde Margaret era princesa, faziam feitiços e impossibilitavam os encontros entre Margaret e Dominic. Elas eram as grandes bruxinhas daquele reino.
Ao fim de tantos feitiços e tantos desencontros, Margaret lutou com todas as suas forças contra os feitiços dessas malvadas bruxinhas. Assim que Dominic a viu, bonita e esbelta, sorriu imensamente e esticou o seu braço. Ela retribuiu o sorriso e colocou a sua suave em mão por cima da mão dele. Ele segurou-a firmemente e confessou-lhe todo o seu amor. Ela ficou completamente derretida, e também abriu o seu coração.
Ele ajoelhou-se perante si e tirou dos bolsos das suas calças uma pequena caixinha de veludo vermelho. Abriu-a e fitou Margaret intensamente. Os olhos dela cintilavam de uma maneira bastante grandiosa, parecendo duas estrelas brilhantes.
Dominic pegou na mão direita de Margaret e pediu-a em casamento. Lágrimas começaram a escorrer pela face rechonchuda e rosada da bela princesa. O príncipe preocupado perguntou-lhe o que se passava, e ela apenas respondeu que eram lágrimas de felicidade e aceitou o seu pedido de casamento.
O mês antes do casamento foi ocupado pelos preparativos e pelo castigo merecido as bruxinhas que tanto mal fizeram a Margaret.
O vestido da princesa era lindo! Era de um branco puro, com uma cauda bastante comprida. O véu assentava no seu cabelo na perfeição, e a bonita tiara que segurava o véu ao seu cabelo, era única e perfeita! Pode-se dizer que Margaret ia se torna a noiva mais bonita de sempre!
O grande dia chegou, e o nervosismo era patente em ambos os noivos. Com muitos percalços no caminho, Margaret chegou ao palácio e petrificou, uma vez mais, Dominic com a sua beleza natural.
Depois de ambos dizerem sim, e de terem jurado amor eterno, o príncipe beijou apaixonadamente a sua princesa, e assim viveram felizes para sempre.
Andreia Filipa Pereira
1 de Junho de 2011
Ps: Texto totalmente inspirado em M. A.! És a minha vida minha princesinha! Amo-te <3
Estava sentada sobre a cadeira de veludo vermelho que se situava em frente a grande cómoda de madeira escura que se encontrava encostada a uma das paredes do meu quarto. Em cima dela estavam frascos e frascos de perfume, eu amava fazer colecção deles, principalmente daqueles que ele me dava.
Olhava para a minha figura reflectida no grande espelho que saia sobre a bela cómoda. Notei que estava incrivelmente bonita.
O meu cabelo castanho-escuro caia em canudos sobre as minhas costas, e por cima, preso com pequenos ganchos brancos, estava um bonito e comprido véu branco. O lápis preto e a sombra branca faziam sobressair ainda mais os meus olhos castanhos brilhantes, que mais pareciam dois pequenos espelhos. E o rímel preto tornava as minhas pestanas ainda mais longas. O gloss brilhante delineava na perfeição os meus doces lábios.
Levantei-me suavemente para não estragar o comprido véu, e o vestido. Olhei para o grande espelho do meu gigante roupeiro, e vi como aquele maravilhoso vestido branco me ficava lindamente.
A parte de cima era um corpete, e tinha pequenos bordados de renda. A saia delineava as minhas curvas na perfeição, e a sua cauda era enorme.
Sorri esplendorosamente ao ver que me encontrava como uma verdadeira princesa.
Ele assim o merecia. Aliás ele merecia isto e muito mais, ele merecia simplesmente tudo.
Eu era capaz de tudo por ele, tudo mesmo. Era capaz de morrer, se fosse preciso, por ele. Sim, podem chamar-me tontinha, mas eu não consigo viver sem a minha alma, sem a minha combinação perfeita.
Ele é tudo para mim. É o ar que respiro, a água que bebo, o sangue que corre nas minhas veias. É o sol, a lua, a terra, o mar, o mundo. Enfim, ele é simplesmente a minha vida, o meu tudo.
Em toda a minha vida sonhei em conhece-lo e hoje estava ali, prestes a casar com ele. O que mais eu queria ter? Nada, eu já tinha tudo o que queria. Tinha o homem que amava ao meu lado, o homem com quem sempre sonhei em casar.
- Estás pronta Andrea? – perguntou meu pai, entrando no meu quarto de princesa.
- Sim já. – retorqui sorrindo.
- Então vamos, já está na hora. – sorriu-me e ajudou-me com o meu vestido. Saímos de minha casa e fomos até a pequena igreja daquela maravilhosa ilha. Assim que avistei a igreja, o meu coração começou a bater descontroladamente. Suspirei e respirei fundo, tentando manter a calma. Não havia razões nenhumas para estar nervosa. Eu amava-o, ele amava-me, e hoje íamo-nos unir um ao outro.
O motorista, contratado por ele, estacionou a limusina branca em frente a igreja. Meu pai saiu e veio-me ajudar a sair. Esticou-me o braço sorrindo-me amavelmente. Sorri-lhe também, e dei-lhe o meu braço.
A música de casamento começou a tocar, e nós caminhamos em direcção ao altar. O meu olhar correu todos os convidados, tentando procurar alguma calma. Mas não havia ninguém lá capaz de me acalmar.
E foi aí que olhei para o belo altar. Su e Paul, lá estavam no lugar de meus padrinhos a sorrirem-me grandiosamente. Retribui-lhes o sorriso, estava mais calma. Olhei para o outro lado e vi a minha prima Bia e o seu noivo Dom. Eles eram os padrinhos do meu Christopher. Bia era prima de Chris, mas visto que eu era namorada dele, também eu a tratava por prima.
Sorri-lhes esplendorosamente e eles retribuíram. Desviei o olhar para o meio, e lá vejo o mais belo de todos os homens, o homem que fazia o meu coração disparar de alegria. Envergava um bonito fato prateado, e uma bonita gravata preta.
Assim que me viu sorriu-me imensamente e os seus olhos começaram a cintilar como duas maravilhosas estrelas. Retribui-lhe o sorriso e continuei o meu caminho, até ele. Durante todo o caminho fitamo-nos intensamente, dizendo palavras de amor através do olhar.
Meu pai deu a minha mão ao meu Chris, e assim que as nossas mãos se tocaram senti-me a arder completamente, a arder de desejo por ele. Era incrível como ele me fazia sentir assim sempre que me tocava.
Beijou a minha mão suavemente e depois beijou-me os lábios suavemente. Era tão bom sentir os seus lábios doces como o mel sobre os meus. E sim, agora estava muito mais calma. Ele tinha o dom de me acalmar.
- Estás linda princesa. – sussurrou-me contra os meus lábios.
- Obrigada. – agradeci envergonhada – Tu também estás lindo meu príncipe.
- Não tens de que. – beijou-me uma vez mais e depois afastou-se fitando-me intensamente – Amo-te.
- Também te amo. – sorri-lhe e viramo-nos de frente para o altar.
O padre começou com o famoso discurso de casamento. Eu e Chris fitávamo-nos intensamente, e de vez em quando apertávamo-nos a mão um do outro, como forma de dizer aquilo que sentíamos um pelo outro.
- Christopher Ronny Summers Anderson, aceita Andrea Fabianne Smith Pacelli, como sua legítima esposa? – perguntou o padre ao meu mais que tudo.
- Sim, aceito. – respondeu olhando-me nos olhos e sorrindo. Os seus olhos brilhavam tanto.
- Andrea Fabianne Smith Pacelli, aceita Christopher Ronny Summer Anderson, como seu legítimo esposo? – perguntou-me o padre.
- Sim, aceito. – respondi sorrindo imensamente.
Depois o padre disse mais umas tantas palavras, que não sabia bem ao certo quais eram.
- Andrea Fabianne Smith Pacelli, recebe esta aliança como prova do meu amor e fidelidade. Eu prometo amar-te e respeitar-te na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, e prometo ser-te fiel todos os dias da nossa vida. – disse Chris enquanto fazia escorrer aquele doce anel sobre o meu dedo anelar esquerdo.
- Christopher Ronny Summers Anderson, recebe esta aliança como prova do meu amor e fidelidade. Eu prometo amar-te e respeitar-te na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, e prometo ser-te fiel todos os dias da nossa vida. – disse-lhe fazendo também escorrer o anel sobre o seu dedo anelar esquerdo.
Sorrimos imensamente um para o outro.
- Há alguém nesta sala que se opõe a este casamento? – inquiriu o padre. Ninguém se opôs. – Sendo assim declaro-vos marido e mulher. – sorriu e virou-se para Chris – Pode beijar a noiva.
Chris olhou para mim e sorriu-me imensamente, enquanto aproximava os seus doces lábios dos meus. Senti o seu suave hálito a mel sobre os meus lábios, e congelei de desejo. Ele notou e enlaçou a minha cintura com as suas suaves mãos, e por fim os seus lábios tocaram os meus, fazendo-me sentir completamente no paraíso. Embrenhei os meus dedos no seu cabelo de seda e puxei-o ainda mais para mim.
Este era o melhor beijo de toda a nossa vida, era o nosso primeiro beijo unidos.
Andreia Filipa Pereira
3 de Abril de 2011
As folhas das árvores dançam lindamente. Os pássaros cantam melodias perfeitas. As nuvens desenham objectos únicos. Os raios de sol pintam as mais belas cores. Os animais recitam poemas de amor. As crianças saltam de alegria. Os adultos caminham sobre a estrada mostrando que são livres.
E eu estou fechada entre quatro paredes. A pequena janela pouco transmite a luz do sol ardente, e desenha quadrados nas escuras paredes. Tento espreitar o mundo através dela mas não consigo, pois as suas grades cruéis não me deixam, e empurram-me para a dura cama que se encontra no meio deste inferno.
Deito-me nela e aconchego o meu rosto na suave mas dura almofada. Choro compulsivamente tentando sair daqui como por magia.
Ele, o meu príncipe, ouve o meu choro e vem salvar-me.
Oiço os seus gritos ao lutar contra os monstros que me prenderam aqui.
Vejo a grande porta de metal a abrir-se, e vejo os seus belos olhos que parecem esmeraldas a fitarem-me intensamente. Dirige-se a mim com o seu belo e grandioso sorriso nos lábios. Sorrio-lhe esplendorosamente sentindo no meu corpo toda a felicidade e todo o amor deste mundo.
Pega-me ao colo como se eu fosse a sua princesa, sempre a fitar-me intensamente. Eu completamente rendida aos seus encantos aproximo o meu rosto do seu, mas ele afasta-se.
Confessa-me que tem medo de admitir o que sente pois pensa que o posso vir a magoar.
Juro-lhe que o amo mais que a minha própria vida, e prometo-lhe que jamais o irei magoar, porque a sua dor é muito dolorosa para mim, pois ele simplesmente a minha vida.
Por fim confesso-lhe que foi por ama-lo demais que me prenderam ali, pois nunca houve um amor tão intenso capaz de matar como aquele que eu sinto.
Ele derrete-se com as minhas palavras e dá-me um beijo bastante apaixonado. E assim nos entregamos completamente ao que sentimos um pelo outro.
Eu amo-o, ele ama-me, e nada nem ninguém irá destruir este amor, porque nós somos apenas um só!
Andreia Filipa Pereira
29 de Março de 2011
Post S.: texto totalmente dedicado a ele :$
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